A crescente discussão de soluções para a gestão previdenciária de estados e municípios reforça a importância de profissionais formados em atuária, avalia o coordenador executivo do Núcleo Atuarial de Previdência (NAP), da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Benedito Passos. "É esse profissional, formado em Ciências Atuariais, que se encarrega de determinar e calcular o custo do sistema, apontando também a forma como esse custo vai ser coberto."

Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), existe um mercado potencial no Brasil para os atuários. Para os especialistas, além de oferecer salários elevados, essa é uma das poucas profissões em que há mais postos de trabalho do que candidatos. O curso superior em Ciências Atuariais já é oferecido no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará.

A profissão de atuário foi regulamentada em 1969 e reconhecida pelo Ministério da Educação no ano seguinte. Cabe ao profissional calcular os riscos que afetam entidades de previdência públicas e privadas, fundos de pensão, seguradoras, companhias de capitalização e instituições financeiras, estimando a incidência de doenças, mortes, acidentes de trânsito e de trabalho.