Apenas doze atletas paraolímpicos recebem patrocínio público. O carioca André Brasil, 21 anos, a mais nova revelação do esporte paraolímpico, conta agora com esse patrocínio para competir natação. Ele acaba de assinar o termo de patrocínio das Loterias Caixa.

O nadador participa do terceiro circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Natação e Atletismo, considerada a única competição paraolímpica regular brasileira. Ele diz que a idéia de competir como paraatleta surgiu no ano passado, durante as Paraolimpíadas de Athenas. "Eu participava de competições ditas convencionais, mas, no ano passado, vendo as Paraolimpíadas meu pai me disse que havia um nadador canadense parecido comigo".

O vice-presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Sérgio Gatto, diz que atletas interessados em participar das competições devem ligar para o Comitê Paraolímpico, em Brasília. "Assim podemos indicar as associações esportivas que o atleta deve procurar na região dele", explica.

De acordo com o Comitê Paraolímpico Brasileiro, existem atualmente 18 modalidades paraesportivas no país, mas as mais praticadas são natação e atletismo. A estimativa é que 15% da população brasileira seja portadora de algum tipo de deficiência física.