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Assomasul diz que indíces do ICMS precisam de revisão
O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, disse que precisam ser revistos os índices de repasse dos 25% do bolo estadual do ICMS para as cidades. Hoje, o total que chega aos cofres das 78 cidades, 75% incide sobre a riqueza dos municípios, ou seja, os mais ricos abocanham a maior parte do recurso.
São 7% rateados de forma igualitária e 3% para os que apresentam melhor arrecadação. Ficam 5% para maior área territorial, outros 5% para as cidades com maior número de eleitores e mais 5% para as que têm maior reservas ambientais ICMS Ecológico.
Para Rosa, precisam ser aumentados os 7% do rateio e os 3% dos que apresentam maior arrecadação. Para isso, precisam ser revistos os outros índices e a forma de distribuição.
Segundo o presidente da Assomassul, os municípios agrícolas levam vantagem sobre os que têm a pecuária como a principal atividade, na hora da divisão do bolo. A lavoura representa mais recolhimento de imposto do que a pecuária, exemplifica citando Chapadão do Sul, São Gabriel e Maracaju como os mais ricos no que diz respeito a agropecuária.
O governador Zeca do PT anunciou que vai propor a Assomasul debate sobre a distribuição do ICMS, da parte destinada aos municípios. O critério usado hoje, segundo ele, deve ser alterado para que as pequenas cidades tenham mais dinheiro.