A utilização de plantas medicinais deve ser realizada com critérios e cuidados. Segundo Martins et al. (2003), para a utilização correta, deve ser identificado o problema a ser tratado, escolhendo adequadamente a planta aser utilizada e o modo de preparo. Muitas plantas podem apresentar efeitos tóxicos, sendo aconselhável o uso daqueles que têm seus efeitos bem conhecidos, com dosagens moderadas.
As plantas frescas, com mau aspecto não devem ser utilizadas e, quando secas, não devem apresentar sinais de deterioração como o mofo. Não utilize plantas localizadas próximas às lavouras onde são utilizados agrotóxicos, ou próximas às estradas, pois podem estar contaminadas com poeira e gases liberados pelos escapamentos dos automóveis. A colheita deve ser realizada preferencialmente pela manhã, em dia seco e ensolarado.
O preparo do material influencia na sua eficiência. Por exemplo, algumas flores e inflorescências devem ser preparadas por infusão e não por decocção (cozimento), para preservar seus princípios ativos. Os chás devem ser utilizados no mesmo dia do preparo e não devem ser guardados de um dia para outro.
Da mesma forma, misturas de ervas devem ser evitadas, e uma planta recomendada para exclusivamente para uso externo não deve ser administrada internamente, como o confrei.
Não utilize plantas medicinais durante a gravidez, especialmente nos três primeiros meses, pois isso pode ser prejudicial ao bebê!

Adaptado de:
Martins, E. R. et al. Plantas medicinais. Viçosa: UFV, 2003