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Arrego: delegados depõem e advogado pede liberdade

Só Notícias/Sinop - 18 de outubro de 2007 - 15:53

Permanecem presos na Polinter, em Cuiabá, os delegados Richard Damaceno, de Sinop, e Helena Heloísa de Miranda, de Cláudia. O advogado deles, Ricardo Monteiro disse, agora há pouco, ao Só Notícias, que está tomando “uma série de providências” e que deve pedir relaxamento da prisão dos dois. A prisão é de 5 dias (a partir de 3ªfeira) decretada sob acusações de terem recebido suborno para darem proteção ao jogo do bicho do grupo controlado por João Arcanjo Ribeiro.

Diferente do informado anteriormente, os delegados depuseram ontem à noite, ao Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. Inicialmente, eles teriam se recusado a depor. A defesa questionou a legitimidade do órgão para presidir o inquérito, já que este seria de responsabilidade de um delegado ou da corregedoria. “Se houver ação contra eles, nas preliminares da defesa eu vou questionar isso”, destacou.

Na denúncia, o Ministério Público revela que foram constatadas irregularidades nas interceptações que os delegados fizeram, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão feita, há algum tempo, em Cláudia. “Eles são inocentes. Os mandados de busca e apreensão foram por determinação da diretoria e a operação foi em nível estadual”, defendeu o advogado Ricardo Monteiro.

Porém, a juíza Virginia Viana Arrais, da comarca de Cláudia, argumentou, em sua decisão, que “consta da vasta documentação juntada no requerimento, bem como das gravações telefônicas efetuadas e ouvidas por essa magistrada e já mencionadas na decisão que decretou a prisão temporária dos requeridos”.

Outras 13 pessoas foram presas durante a operação - entre eles o genro de Arcanjo, Geovani Rodrigues e 5 policiais – também estão sendo ouvidos pelo Gaeco, em Cuiabá.

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