O PFL deixa de existir hoje como partido. Das suas cinzas, surge o Democratas. A mudança de nome e comando – sai o senador Jorge Bornhausen (SC), entra o deputado Rodrigo Maia (RJ) – será oficializada hoje, na convenção nacional que os agora ex-pefelistas promovem no auditório Petrônio Portela do Senado Federal.

O “novo” partido começa com o pé direito. Ontem à noite o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu que os mandatos parlamentares pertencem às siglas partidárias. A consulta à corte havia sido feita pelo PFL, um dos partidos da oposição cuja base parlamentar tem emagrecido com a intensa migração de deputados para partidos que apóiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão, por 6 votos a 1, não obriga o regresso aos partidos de oposição daqueles os abandonaram, coíbe o troca-troca.

O advogado Admar Gonzaga, do PFL, disse hoje ao jornal “Correio Brazilienze” que a nova legenda deverá pedir que as oito vagas perdidas pelo partido na Câmara sejam declaradas vagas.