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Apesar da aftosa, Estado criou 8,7 mil empregos em 2005

João Prestes / Campo Grande News - 26 de dezembro de 2005 - 14:41

Apesar da crise econômica instalada com a descoberta dos focos de febre aftosa no Sul do Estado, que provocou demissões sobretudo no meio rural, o ano apresentou saldo positivo de empregos em Mato Grosso do Sul, atesta relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Foram acrescentadas ao universo de trabalhadores com carteira assinada 8.712 pessoas no decorrer do ano, aponta o balanço.

Não fosse a aftosa e a situação seria ainda melhor. O diretor-presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho e Economia Solidária), Alberto de Mattos, lembra que a crise gerada pela doença fez outubro fechar com saldo negativo de menos 1304 empregos e em novembro a redução foi ainda mais acentuada: msnor 2931.

O consultor de empresas e membro do Conselho Regional de Economia, Paulo Salvatore Ponzini, argumenta que “ninguém deixou de ser atingido pelos prejuízos causados pela febre aftosa”. Ele explica que 48 segmentos produtivos estão envolvidos na cadeia produtiva da carne e que, por ser tão ampla, toda a economia do Estado foi atingida. “Para se ter uma idéia, Mato Grosso do Sul abatia 350 mil cabeças por dia antes de outubro. Durante a crise este número caiu para 70 mil.”

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