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André propõe pagar em agosto regência para professores

Paulo Fernandes/Campo Grande News - 08 de março de 2007 - 21:09

Em reunião na noite desta quinta-feira com a direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), o governo do Estado fez uma nova proposta para o pagamento da regência de sala. Nesta nova proposta, apresentada pelo governador André Puccinelli e pela secretária Nilene Badeca (Educação), a parte da regência atrasada seria paga a partir de agosto. Na conversa anterior, na manhã de hoje, o governo se propôs a pagar a diferença relativa ao aumento da regência somente a partir de outubro.

A Fetems irá repassar a proposta para os sindicatos municipais na manhã de sexta-feira (9) e fará uma assembléia geral na manhã de segunda-feira (12) para discutir o assunto. A decisão será repassada por uma comissão ao governador André Puccinelli no mesmo dia, às 16 horas. Caso a categoria rejeite a proposta, não está descartada a possibilidade de manifestações.

Acordo firmado entre a Fetems e a administração anterior estipulou o aumento gradual do pagamento da regência, que chegaria aos 100% em fevereiro. O valor não foi pago pela administração estadual, que alega falta de recursos para cumprir o compromisso.

Ao deixar a reunião, o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, disse que os professores querem o pagamento imediato da regência, mas que a direção da entidade ainda fará a sua avaliação da proposta, antes mesmo da assembléia geral. “O valor varia de R$ 100 a R$ 120 por professor, mas muitos fizeram compromissos contando com o dinheiro”, afirmou.

Pela proposta, a partir de agosto passaria a ser pago a regência integral acrescida de parcela atrasada da seguinte maneira: em agosto seria pago três regências e nos meses seguintes, até o fim do ano, duas regências.

O governador revelou que a diferença de 20% na regência acarreta em um aumento de despesa para os cofres públicos de R$ 2.817.433,69 por mês. Ele também criticou a falta de critérios para pagamento do benefício. “O professor trabalha um dia e recebe completo”, disse. “Deveria ser proporcional”, acrescentou.

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