Geral
Amamentação
O leite materno é o alimento mais perfeito para a saúde do bebê no primeiro ano de vida, pois a sua composição é específica e sutilmente modificada de acordo com suas necessidades.
Há um determinismo biológico, especialmente do ponto de vista nutricional e imune, que torna incontestável o leite materno como o melhor alimento para a criança nos primeiros anos de vida, que podem prevenir doenças agudas na infância e crônicas não transmissíveis na vida adulta.
A literatura aponta que a saúde do bebê é determinada desde o momento da concepção, a partir das condições maternas (estado nutricional e nutrição) e se estende por toda a gestação. O impacto nutricional continua no período pós-natal e a ingestão adequada de nutrientes no primeiro ano de vida é fundamental para que o crescimento e desenvolvimento ocorram de acordo com as expectativas previstas.
A sua importância do ponto de vista psicológico está associada ao contato físico e emocional entre mãe e filho, fortalecendo o vínculo entre eles e contribuindo para o desenvolvimento e capacitação para o convívio externo.
Há quem fale em “gestação de 15 meses”, dando a entender que o bebê precisaria desse período de amamentação exclusiva por seis meses após os nove meses de gestação para que sua formação fosse completa. Nesse período é como se um cordão umbilical fosse conectado várias vezes ao dia, para que o bebê continuasse recebendo substratos para prosseguir com seu desenvolvimento, além do calor e do carinho materno. Esta “fase externa da gestação” seria determinante para o resto da vida da criança. E o aleitamento materno, fundamental para que este desenvolvimento ocorresse de forma plena.
Essa prática do aleitamento também é vantajosa economicamente para família, uma vez que o gasto mensal poderia chegar a um percentual significativo da renda familiar se fossem utilizadas fórmulas industrializadas e outros substitutos do leite materno.
Sendo assim, o aleitamento materno representa o modo mais natural e seguro de alimentação para a criança pequena, devendo ser exclusivo até os seis meses, por sua capacidade de proporcionar vantagens nutricionais, imunológicas, psicológicas e econômicas reconhecidas e inquestionáveis.