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Alencar recebe alta e diz que Brasil deve ficar atento

Marli Moreira /ABr - 27 de janeiro de 2008 - 15:22

São Paulo - O vice-presidente José Alencar, de 76 anos, deixou o Hospital Sírio-Libanês hoje (27) às 12h40, após passar mais três dias internado para uma nova sessão de quimioterapia. Demonstrando boa disposição, ele informou que está sentindo bem, mas que “o tratamento continua”. Daqui a três semanas, ele terá de se submeter a mais uma etapa do tratamento contra o tumor cancerígeno na região do abdômen.

Ao sair do hospital, informou que iria viajar em seguida para Brasília, onde tem uma reunião amanhã (28) com coordenação política do governo. Essa foi a terceira vez que Alencar é internado na luta contra a doença, só neste ano. O vice-presidente passou por seis cirurgias e, de 3 a 6 de janeiro, realizou uma sessão de quimioterapia. Em razão dos efeitos colaterais, teve de retornar ao Sírio-Libanês no último dia 12, permanecendo por uma semana.

Questionado sobre a declaração do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que ontem (26) manifestou preocupação em torno da crise econômica dos Estados Unidos, Alencar manifestou confiança na economia brasileira. O vice-presidente, no entanto, alegou que o país precisa estar atento. “O Brasil está em condições muito boas como nunca teve para enfrentar essa crise. Agora é claro que, nem por isso, devemos ficar de braços cruzados, temos de estar atentos”, comentou.

Durante o Fórum Mundial Econômico, em Davos, Suíça, Meirelles afirmou que o Brasil está estudando medidas adicionais para reforçar a proteção do país contra a turbulência provocada pela crise na economia norte-americana.

Alencar evitou ainda fazer uma avaliação sobre as denúncias contra o empresário Edison Lobão Filho, filho do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, e que assumirá a vaga deixada pelo pai no Senado. Ele, no entanto, defendeu investigações sobre o caso. “Sempre fui a favor de que qualquer denúncia seja investigada com rigor. Eu não tenho o costume de julgar um pessoa culpada a priori porque até prova em contrário as pessoas são honestas”, disse.

Lobão Filho é acusado de ter usado "laranjas" e de ser sócio oculto de uma distribuidora de bebidas no Maranhão que teria sonegado R$ 42 milhões nos últimos oito anos. Ele também teria se envolvido em irregularidades no funcionamento de uma emissora clandestina de televisão no interior do estado.

Em relação ao ministro de Minas e Energia, Alencar disse que tem "boa impressão" de Edison Lobão, de quem foi colega no Senado. “Ele [o ministro] tem tido muito apoio de seu estado”, afirmou o vice-presidente.


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