O Grupo de Trabalho Interministerial que avalia os problemas decorrentes dos focos de febre aftosa na região sul do Estado defende a implantação de um “programa estruturante” ao longo da fronteira, para permitir um maior controle e prevenção contra possíveis surtos da doença no futuro. Segundo a assessoria do governo estadual, o tema deve fazer parte do relatório final a ser apresentado em Brasília. Na manhã desta quinta-feira, o GTI realizou sua última reunião em Campo Grande, antes de retornar à capital federal.

O encontro foi promovido na sede da DFA (Delegacia Federal da Agricultura) e, de acordo com Luiz Gomes de Souza, coordenador do grupo, foi o ponto final para a apresentação do quadro “mais real possível” da situação enfrentada pelos produtores rurais dos municípios de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã e Mundo Novo. Para tanto, “vamos precisar da colaboração do Grupo Estadual de Trabalho, coordenado pelo secretário Raufi [Marques, de Coordenação-Geral de Governo], no sentido de nos fornecer todas as informações disponíveis para a elaboração do relatório final”, relatou Souza.

Gomes de Souza (que é funcionário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) coordenou o último encontro, onde cada membro do GTI apresentou parecer que será anexado ao relatório, após realizadas as visitas in loco nas áreas afetadas pela doença. A presidência da República irá elaborar um comunicado, para que a Subsecretaria de Ações Federativas interceda junto a outras pastas da União, para que o parecer da comissão seja agilizado no menor espaço de tempo possível.