Começa na próxima segunda-feira o abate de animais suspeitos de terem contraído o vírus da febre aftosa no Paraná, conforme informações prestadas à Agência Estado pelo superintendente do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) naquele Estado, Valmir Kowalewski. A avaliação do gado nas seis propriedades onde foi identificada a doença deve ser terminada amanhã. “Além disso, é necessária a autorização para o abate de todos os pecuaristas”, ressaltou o superintendente.

As indenizações aos produtores paranaenses serão pagas no mesmo molde da ação realizada em Mato Grosso do Sul, onde o fundo local e o Mapa dividiram o custo dos ressarcimentos em partes iguais. “Durante a última reunião, os pecuaristas garantiram que não iriam contestar os valores”, ressaltou Kowalewski. Um produtor rural havia contestado o valor de R$ 1,28 milhões, mas acabou cedendo.

Os produtores aguardam, ainda, a confirmação de que os animais passarão por necropsia, exigência para a liberação do sacrifício. O ministro Roberto Rodrigues teria garantido na cidade de São Tomé/PR que os exames seriam realizados, mas nada foi confirmado oficialmente até agora.

Mato Grosso do Sul e Paraná foram os Estados onde, no ano passado, foram confirmados focos de febre aftosa, interrompendo a comercialização de produtos agropecuários com outras regiões do País, e, principalmente, com o mercado externo. As ações de combate à doença em território sul-mato-grossense foram concluídas no início deste ano.