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Geral

Africanos clandestinos ficarão em instituição

Márcia Wonghon/ABr - 03 de março de 2004 - 10:53

Os oito africanos da República da Guiné que chegaram a Pernambuco em novembro, de forma clandestina, no navio chinês Tu King, foram encaminhados hoje pela Polícia Federal para uma instituição não-prisional. A medida foi tomada depois que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região negou pedido de habeas corpus, impetrado por movimentos de defesa dos direitos humanos, para que os jovens pudessem viver no Brasil.

Alain Adopo e Taore Bangaly, que são da Costa do Marfim e possuem documento do Alto Comissariado das Nações Unidas como refugiados de guerra, conseguiram visto de permanência no Brasil e já estão trabalhando numa construtora que presta serviço em dois hospitais de Recife. De acordo com a PF, os outros africanos que foram atirados ao mar pela tripulação do navio – e salvos por pescadores – ficarão no Batalhão Dias Cardoso, até serem deportados para o país de origem. Dois deles viajarão no dia 10 e os restantes, em 15 dias.

A República da Guiné, de onde os estrangeiros vieram, possui 7,5 milhões de habitantes e é uma das nações mais pobres do continente africano. Os jovens disseram ter fugido em busca de melhores condições de vida, porque estavam sem trabalho e sem dinheiro.

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