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Geral

Remédio usado para tratar gripe está em falta e sem previsão de chegar

Fernanda Mathias, Campo Grande News - 19 de maio de 2016 - 14:42

Não é só a prevenção ao vírus H1N1 que está comprometida por falta de vacina (fora do público prioritário), mas também o tratamento, uma vez que o principal medicamento administrado, o Tamiflu, está em falta nos postos de saúde e não há previsão de reposição.

A Prefeitura de Campo Grande, confirma a falta do medicamento: “Já foram feitos inúmeros
contatos com o Governo do Estado, mas a alegação é de que o medicamento não está sendo enviado pelo Ministério da Saúde”. O governo estadual informou, por meio da assessoria de imprensa, que o Ministério da Saúde encaminhou ao Estado uma quantidade restrita do medicamento e que terá de ser usada “da forma mais criteriosa possível”, porque não há mais para envio.

Para quem precisa do medicamento, a sensação é de desamparo. “Esta ficando difícil cada dia mais. Meu esposo está com pneumonia confirmada e suspeita de H1N, mas a medicação conhecida como Tamiflu não tem em posto nenhum como vai ser com essa epidemia e ninguém toma providência. Revoltante!!”, reclamou, no Facebook, a leitora Andreia Araujo.

Um problema que se soma à falta de vacinas ao alcance de toda a população, ainda que na rede particular. Isso porque os laboratórios também não têm mais para fornecer e o público prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde, que são as pessoas mais suscetíveis, corresponde a apenas um quarto da população do Estado.

Dentre os grupos prioritários para a vacinação, estão trabalhadores de saúde, puérperas, idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos e gestantes.

Prevenção – Para quem está fora do grupo prioritário, a forma mais eficaz de se proteger contra o vírus que já provocou 20 mortes em Mato Grosso do Sul é evitar contato com muitas pessoas e aglomerações. Manter as mãos sempre limpas ou higienizadas com álcool em gel também é outra recomendação importante.

O secretário municipal de Saúde, Ivandro Costa, ressalta que a Capital, de forma inovadora, estabeleceu um fluxograma que garante o tratamento mais assertivo na rede pública. “Assim conseguimos padronizar o atendimento, manejar os pacientes e orientar o atendimento. Foram quase dois meses e meio de estudo”.

A Secretaria de Estado de Saúde informou que vem realizando oficinas para enfermeiros e médicos de hospitais e unidades básicas de saúde de forma a sensibilizar sobre o uso correto do Tamiflu de forma a reduzir a prescrição incorreta.

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