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Saúde de MS descarta transferir pacientes com Covid-19 para outros estados

Secretário da Saúde disse ainda que MS chegou ao limite de leitos e não consegue aumentar quantidade de vagas

Midiamax - 13 de março de 2021 - 16:00

Saúde de MS descarta transferir pacientes com Covid-19 para outros estados

Com o sistema de Saúde beirando a lotação máxima, Mato Grosso do Sul descarta transferir pacientes para tratamento da Covid-19 em outros estados. O secretário de Saúde, Geraldo Resende, diz que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) acredita que “nenhum dos outros estados vai disponibilizar leitos de UTIs para nossa gente aqui em Mato Grosso do Sul”.

Isto porque o Brasil inteiro enfrenta situação crítica nos leitos de tratamento para Covid-19. Assim, Resende destaca que “apesar do que a gente viu, de que Amazonas e Alagoas se encontram em situação menos dramática, todos os estados estão com percentual de ocupação acima de 80%”.

Além disto, o secretário explica que outro fator que inviabiliza a transferência de pacientes Covid-19 é o traslado. “A logística de levar esses pacientes também é muito difícil”, admite.

Superlotação de leitos em MS
Dia após dia o Jornal Midiamax noticia os recordes de internações que o Estado registra. Na última quinta-feira (11), haviam 780 pacientes em MS hospitalizados por causa da Covid-19.

De acordo com o Painel Mais Saúde, MS possuía apenas três UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) destinadas à Covid-19 e Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) até às 18h10 da última quinta-feira. Assim, dos 412 leitos disponíveis, 409 estavam ocupados.

De acordo com o secretário de Saúde, MS deve ter até 102 leitos novos na próxima segunda-feira (15). Então, ele afirma que as vagas serão abertas em Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Coxim, Dourados, Ponta Porã. “Isso eu acredito que faz de nós o Estado que mais conseguiu leitos nos últimos dias”, diz.

No entanto, Resende admitiu que “agora não existe mais possibilidade alguma de aumento de leitos”. Isto porque o Estado também sofre com a falta de mão de obra qualificada para atuar na linha de frente.

“Nós estamos chegando na taxa de ocupação de 100% nos vários municípios do Estado e aqui na Capital”, lembra. Assim, ele ressalta que “a única saída é aceitação por parte da população de Mato Grosso do Sul para fazermos valer o decreto”. Por fim, o secretário cita as medidas que podem contribuir para evitar o colapso: diminuir a circulação social, usar máscaras da forma correta, higienizar as mãos e manter distanciamento quando possível.

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