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Rapaz era perseguido e tinha endereços em MS, MG e Goiás
A Delegacia de Homicídios de Goiânia, responsável pela investigação do assassinato do sul-mato-grossense Anderson Carlos França, refez os últimos passos do rapaz na Capital de Goiás e, apesar de o caso ser nebuloso, trabalha com uma certeza: ele sabia que estava sendo perseguido.
Quem matou o Anderson, queria matar o Anderson. Não foi um caso de violência urbana, afirma um investigador.
Anderson, de 27 anos - que foi morto, ontem, em frente a um hotel de Goiânia - nasceu em Rio Negro, contudo possuía endereços em Campo Grande, Minas Gerais e Goiânia. A mãe do jovem mora em Mato Grosso do Sul.
Conforme a Polícia Civil, ele circulava por diversos Estados: Goiás, Mato Grosso e Pará. Porém, o motivo das viagens é desconhecido. Anderson foi morto ao descer de um táxi. Ele estava com jóias, mil reais e dois celulares, que não foram levados.
De acordo com a investigação policial, Anderson e um outro homem estavam em um posto de combustível quando chamaram dois táxis. Anderson saiu do local por último. Segundo o taxista, ele estava cismado, tanto que pediu para o motorista dar três voltas ao redor de uma praça para assegurar que não estava sendo seguido.
O destino da corrida era o hotel Alvorada, onde ele estava hospedado desde as 11h14 minutos de ontem. Há oito dias na cidade, ele já havia passado por um outro hotel.
Já o homem, última pessoa vista com Anderson, pediu para que o taxista parasse no meio da corrida e desceu. Durante o trajeto, ele falava ao celular, reclamando que estava sendo seguido. No quarto do hotel, a polícia encontrou um par de alianças e pertences particulares. A polícia vai requisitar imagens do circuito interno do hotel.