Neste domingo, em reunião das principais lideranças do PFL, o deputado federal Murilo Zauith aceitou ser o candidato a vice-governador na chapa encabeçada por André Puccinelli (PMDB) na sucessão estadual. Zauith discursou que não é apenas uma composição, mas uma aliança para governar. A classe política de Dourados sempre reclamou que a participação tem sido figurativa.

O apoio do PFL aos peemedebistas é possível porque o PMDB não tem candidato à Presidência. Mas em nível nacional o quadro é bem diferente. O PFL compôs com o PSDB, que não fez coligação com o PMDB, cuja maioria dedica atenção ao governo petista, como o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador José Sarney.

Em Mato Grosso do Sul, PMDB e PFL estiveram juntos em todos os processos de sucessão estadual. O período mais fértil da aliança em Mato Grosso do Sul aconteceu na segunda metade da década de 80, no governo de Marcelo Miranda, hoje no PL. A Frente Liberal também indicou o vice, na época o médico George Takimoto. De lá para cá a legenda se desdobrou em outros partidos, mas não perdeu a característica aliancista.

Na sexta-feira, Murilo Zauith havia dito que tinha ficado “triste” com a decisão de Puccinelli de escolher a vice-prefeita de Campo Grande, Marisa Serrano (PSDB), para ser candidata ao Senado. Murilo queria ficar com a vaga.


Fonte: Redação TV Morena