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PAT pode chegar a 15 milhões
Na abertura do seminário "O PAT e o Fome Zero", realizado ontem em São Paulo/SP, o ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano da Silva, informou que o governo pretende ampliar de 7 para 15 milhões o número de trabalhadores atendidos pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
O ministro atacou a utilização do vales refeição e alimentação como uma moeda, não tendo seu uso vinculado à compra de alimentos. Para ele, é possível substituir o tíquete refeição por cartão magnético de débito. "Hoje nós estamos habilitados tecnologicamente a ter cartões magnéticos de débito restrito", como já fazem algumas empresas fornecedoras dos vales.
Graziano sugeriu aos participantes do seminário que discutam o atendimento dos trabalhadores do setor informal e empregadas domésticas através do PAT.
O PAT proporciona às empresas que oferecem subsídios à alimentação de seus funcionários abatimentos de 4% no Imposto de Renda. Os trabalhadores, por sua vez, devem entrar com parte no custo das refeições, que não pode ultrapassar o valor máximo de 20% do rendimento de quem recebe até cinco salários mínimos.