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Parada GLBT de São Paulo reúne hoje 22 trios elétricos
Com o tema "Homofobia é Crime Direitos Sexuais são Direitos Humanos", acontece hoje (17), em São paulo, a 10ª Parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), mais conhecida como Parada Gay.
O ponto de partida é a avenida Paulista, região central da cidade, onde 22 trios elétricos se encontram para percorrê-la em direção à rua da Consolação. De lá, os participantes seguem para a Praça roosevelt, no centro, destino final da parada.
A festa começa às 14 horas, com a execução do Hino Nacional e pronunciamentos de autoridades e convidados. O Secretário Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Sérgio Mamberti (que representará o ministro da Cultura, Gilberto Gil) já confirmaram presença. A deputada federal Iara Bernardi (PT-SP) também deve participar. Ela é autora do projeto de lei 5003/2001, em trâmite no Congresso Nacional, que define a homofobia como crime.
A expectativa é que a parada manterá o recorde de público de 2005, quando o evento reunir de 2,5 milhões de pessoas (segundo os organizadores) e de 1,9 milhão (de acordo com a Polícia Militar). A principal razão para que o público não seja superior ao do ano passado é que a parada será realizada no sábado, e não no domingo, como tradicionalmente acontece. Segundo a assessoria de imprensa da organização, a mudança de dia foi por causa do jogo da seleção brasileira no domingo. O número deve ser o mesmo, de acordo com os organizadores, porque sábado muitos trabalham e não poderão comparecer, os organizadores.
A 10ª Parada GLBT tem o apoio do Ministério da Saúde, do programa Atenção de Saúde Básica da Mulher, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e das três instâncias de Programa Nacional DST-Aids (federal, estadual e municipal).
Entre os patrocinadores dos trios elétricos estão entidades como a Associação Vida Esperança, de São Vicente (SP); a ABCDS (organização não-governamental de defesa da comunidade GLBT do ABC paulista); a Associação de Mulheres que Amam Mulheres; e o Movimento Gay de Minas Gerais.