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Lula desapropria 10 imóveis para a reforma agrária

Ministério do Desenvolvimento Agrário - 20 de maio de 2004 - 14:37

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desapropriou 10 imóveis com área total de 98,8 mil hectares de terra para fins de reforma agrária. Os decretos foram publicados nesta quinta-feira (20) no Diário Oficial da União (DOU). A Fazenda Cristalino, com capacidade para assentar 1.600 famílias, é o destaque dessa leva de desapropriações. O imóvel, com 87,8 mil hectares, está situado entre os municípios de Santa Maria das Barreiras e Santana do Araguaia, no Sul do Pará, região com um dos mais altos índices de violência no campo no País. Representando o presidente, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, foi até o acampamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), na Esplanada dos Ministérios, onde anunciou oficialmente a ampliação dos recursos do Plano Safra para Agricultura Familiar 2004-2005, que terá R$ 7 bilhões no ano safra.

O novo Plano Safra ainda está sendo detalhado, mas o aumento dos recursos é de cerca de 30% em relação aos R$ 5,4 bilhões anunciados ano passado para o atual plano em fase final de execução. A meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) é atingir até o final do próximo ano safra um total de 1,8 milhão de agricultores familiares atendidos pelo Pronaf. "Este número é extremamente importante e forte. Traduz o apoio do presidente Lula e do nosso governo à agricultura familiar. Estamos comemorando os excelentes resultados desse ano agrícola que ainda estamos concluindo", afirmou Rossetto. "Temos como um dado importantíssimo que mais de 450 mil novos agricultores e agricultoras tiveram acesso a esse programa", destacou.


No atual Plano Safra já foram executados R$ 4 bilhões e assinados 1,2 milhão de contratos. De acordo com o ministro, o Pronaf deve qualificar e aumentar a autonomia dos créditos para as mulheres trabalhadoras rurais e implementar um seguro agrícola em todo o País. O ministro destacou o excelente desempenho da agricultura familiar, principalmente com relação aos índices de inadimplência, que chegam a 2%. "Esse é um dado positivo porque mostra o valor deste programa e a conduta extremamente correta do nosso povo do campo", disse.


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