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Legistas tabalham na busca e remoção dos corpos
Uma equipe de dez médicos legistas do Instituto Médico Legal de Manaus seguiu hoje pela manhã para o local do acidente com o avião Brasília prefixo PT-WRO da empresa Rico Linhas Aéreas, que caiu na noite de sexta-feira a 20 quilômetros da capital do Amazonas, matando os 30 passageiros e três tripulantes do vôo.
A ida da equipe de médicos legistas vai facilitar a busca e remoção dos corpos das vítimas do desastre aéreo, uma vez que a equipe do Corpo de Bombeiros não tem esse tipo de experiência com corpos mutilados, tendo alguns bombeiros, inclusive, passado mal, diante do estado de mutilação dos corpos.
O estado de destruição dos corpos é tal que nem mesmo os médicos legistas puderem informar quantos corpos foram resgatados dentre os restos que chegaram ontem a Manaus. O processo de identificação, que será muito lento, será baseado em informações que serão tomadas dos parentes das vítimas, que responderão, a partir de hoje, a um formulário para detalhar características físicas, como cicatrizes, cor da pele e uso de próteses para, depois, serem feitos exames de DNA que possam determinar a identidade de cada uma das 33 pessoas mortas no acidente.
O gerente comercial da Rico Linhas Aéreas, Lucas Frade, confirmou, por intermédio da assessoria de imprensa da empresa, que a caixa preta do avião foi encontrada e já foi entregue ao Serviço Regional de Proteção ao Vôo, do Departamento de Aviação Civil (DAC), e sua leitura deverá ser concluída em cerca de 30 dias.
A maior dificuldade encontrada pelas equipes de resgate, que inclui bombeiros, Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal, médicos legistas, funcionários do DAC etc. é o local da queda do avião, onde as equipes somente chegam por meio de helicóptero ou barco. Segundo informações da empresa aérea, as equipes esperam concluir o trabalho de busca e resgate dos corpos no máximo até amanhã.