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Kfouri critica Cuiabá na Copa e diz que "acabou a farsa"
Na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista Juca Kfouri critica a forma como foram escolhidas as subsedes da Copa do Mundo de 2014 em artigo com o título Acabou a farsa.
Fez-se de conta que é a Fifa quem escolhe as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e não a dona CBF. O presidente da CBF acredita que vive num país de néscios, razão pela qual passou meses repetindo que a Fifa é quem escolhe as cidades-sede da Copa do Mundo, resume o jornalista.
Para ele, não existe o formal no mundo do futebol, só o informal e a politicagem.
Juca lamenta, especialmente, a escolha de Cuiabá, e lembra que o governador Blairo Maggi tem o título "motosserra de ouro" do Greenpeace.
Para uma Copa que se pretende ecológica, nada menos apropriado, embora Maggi tenha bem mais de um milhão de razões para influenciar decisões no mundo do futebol, ataca.
Para limpar a honra do campo-grandense, Juca Kfouri avalia que tão natural como a escolha de Manaus para representar a espoliada Amazônia, apesar de Belém ter mais tradição futebolística, teria sido a de Campo Grande para mostrar as belezas do Pantanal.
O jornalista também destaca a barganha do presidente Ricardo Teixeira instalada para definir entre São Paulo e Minas Gerais sobre quem terá o jogo de abertura. Ou melhor, entre José Serra e Aécio Neves, além de guardar Brasília como uma terceira hipótese, mais para constar e disfarçar o que está, de fato, em jogo", garante o jornalista.
"Não fosse a dúvida sobre qual dos dois será o candidato tucano à sucessão de Lula e o cartola já teria se resolvido pelo ungido, embora seu coração penda claramente para Neves, seu amigo e mais parecido com o yuppie Fernando Collor-até pelo silêncio que impõe à imprensa mineira, como se fosse a alagoana-, a quem o ex-genro de João Havelange chamava de meu presidente, reclama Kfouri.