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General confirma que situação de oxigênio em MT é "preocupante" e pode faltar

Mikhail Favalessa - RD News

Redação - 23 de março de 2021 - 13:00

General confirma que situação de oxigênio em MT é "preocupante" e pode faltar

OMinistério da Saúde informou à Procuradoria Geral da República (PGR) que a situação da falta de oxigênio medicinal é preocupante em Mato Grosso e que há possibilidade de falta do insumo hospitalar. A informação foi dada em reunião, ontem (22), do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covi-19 (Giac) com representantes do ministério, da PGR e da empresa White Martins, uma das principais produtoras de oxigênio medicinal do país.

O diretor de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, informou medidas adotadas para evitar o desabastecimento em todo o país. As tratativas são para aumentar a produção de cilindros, além de instalar “concentradores de oxigênio”, que funcionariam de maneira parecida a mini usinas de oxigênio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) centraliza e monitora os dados de consumo do produto em todo o país.

De acordo com o general, o ministério vem coordenando transporte para Rondônia e Acre, onde a situação é mais grave, com aviões da Força Aérea. O ministério pretende incluir motoristas que transportam oxigênio e outros gases medicinais entre os grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19, já que a mão de obra desse tipo é escassa.

“Ridauto informou que, de acordo com o monitoramento do Ministério da Saúde, a situação é mais preocupante em seis estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte. Já Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão em estado de atenção”, diz trecho de publicação da PGR à imprensa.

Em nota de ontem (22), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informou que a falta de oxigênio pode chegar a 50 municípios de Mato Grosso e acionou o Ministério da Saúde. Durante a noite, as Defensorias Públicas do Estado e da União entraram na Justiça Federal em 1ª instância para tentar obrigar o ministério a garantir a logística do produto para Mato Grosso, mas ainda não obtiveram liminar.

Na reunião com a PGR, o diretor executivo jurídico da White Martins, Gustavo Costa, afirmou que decisões liminares que obrigam a entrega de quantidades de oxigênio a determinados municípios ou estados, sem considerar a situação global de produção e distribuição, desorganizam a logística e geram desabastecimento a grandes hospitais. “A concentração de todas as ações relativas ao tema numa só instância da Justiça poderia permitir a coordenação dos esforços e uma maior eficiência”, defendeu Gustavo.

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