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Exclusivo: aluno relata fato sobre a UEMS de Paranaiba

15 de março de 2009 - 10:32

O acadêmico Adriano Alex Carvalho Ramos escreve para contar que também em Paranaiba existiu um movimento, que foi abafado, para transferência de curso de Direito para Campo Grande. Leia o que diz no e-mail:

Caro Giroto,

Ouvi seu programa de hoje, sexta (13), e não pude deixar de notar uma coisa a respeito da transferência do curso de Letras e extinção da Matemática: a inércia e tranquilidade da comunidade acadêmica. Sou acadêmico da UEMS de Paranaíba, faço Direito lá no período noturno, morava lá mas tive de me mudar, pois comecei a fazer estágio aqui; vou relatar agora o que aconteceu ano passado em Paranaíba. Por volta do meio do ano um professor que já tinha ministrado aula em Paranaíba passou uma CI aos outros professores e ao pro-reitor para sugerindo a tranferência do curso de Direito - matutino de Paranaíba para Campo Grande, na ocasião já tinha até reunião marcada em Dourados para discutir o assunto, ou seja estava tudo organizado; alguns professores de Paranaíba e até a coordenadora do curso queria que isso ficasse em segredo, que não espalhassem para o restante da universidade. Pois bem, na época eu era integrante do Centro Acadêmico de Direito, orgão político que representa os alunos de Direito da Unidade, e nós não achamos justo esconder informação de tamanha importância, não achavá-mos certo a transferência do curso pois o curso de Direito em Paranaíba foi algo que deu certo, temos um grande índice de aprovação´na OAB lá, pode ser que nas outras unidades o índice caia, mas só este ano, mais da metade da turma do matutino que se formou ano passado passaram na 1ª fase da prova, e uma transferência de curso seria uma perda lastimável, afinal de contas o curso de Direito em Paranaíba tem toda um história. A primeira coisa que fizemos ao saber dessa CI foi procurar os vereadores e o Prefeito, na época Manoel Ovidio, além é claro de moblizar todos os alunos para lutar com a gente pela não transferência. Não nos importamos se tinha professores a favor, afinal para eles é bom, um curso na capital abrirá muitas portas para eles, mas para os alunos era terrível, e para a cidade também, e foi por isso que rocuramos a classe política de Paranaíba. O caso então foi abafado com a história da perda dsa autonomia financeira da UEMS e agora surgiu novamente com força total.

Primeiramente, porque estou contando isso? Para dizer que Paranaíba, por parte do corpo Discente, nunca teve interesse na transferência do curso de Direito e que se for preciso lutaremos até o fim para não acontecer isso. O nosso Centro Acadêmico é conhecido por toda a UEMS como aquele que mais luta pelos direitos dos estudantes da nossa unidade e é isso que curso de Matemática e Letras deveria fazer, LUTAR. Os estudantes deveriam se mobilizar para impedir essa tranferência e a extinção do curso e pelo que vejo está todo mundo tranquilo sem se preocupar. PROCUREM OS VEREADORE, PROCUREM OS PREFEITOS, PROCUREM O GOVERNADOR...FAÇAM ALGO!!! Para quem não conhece a história do Movimento Estudantil da UEMS, já houve muita luta, nos prim[órdios da Universidade quiseram transferir a UEMS de Paranaíba para Três Lagoas e só não foi graças aos alunos, na época foi criado o Diretorio Central dos Estudantes pelo nosso ex aluno Marcio Seragucci que mobilizou os alunos e ACAMPARAM em frente a governadoria para protestar. O mal dos estudantes universitários de hoje é que els se conformam muito rápido com as coisas, é muita tranquilidade. Não sou contra o curso de Direito em Campo Grande, porém que abram um curso não novo e não levem o nosso curso pra lá e é assim que os alunos deveriam pensar aqui também.

O corpo discente quase não é ouvido, na reunião do COUNI que é o Conselho que trata de questões financeira e que é onde decidem e votam sobre abertura, tranferência e extinção de curso, são 03 discentes conselheiros, um por área (Humanas, Exatas e Biológicas) contra 15 professores conselheiros (1 por unidade). A voz dos alunos é abafada pelo interesse dos professores que normalmente preferem puxar o saco do Reitor. Assim se a comunidade acadêmica inteira não se mobilizar, pode apostar que a reitoria irá fazer o que bem entender e ai será o fim com uma perda lastimável para a população cassilandense e é como você diz, Giroto, se isso ocorrer daqui dois anos eles levam Agronomia embora também e a UEMS de Cassilância estará extinta.

Então fica o recado para os ALUNOS: galera lutem, procurem seus Centros Acadêmicos o Diretorio Central dos Estudante (DCE), LUTEM, porque sem luta vocês não consiguirão nada e depois de perdido esse curso não tem retorno!

Adriano Alex
http://[email protected]

Caso alguém queira responder as afirmativas do acadêmico o endereço é rá[email protected]

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