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Em MS, policiais da Força Nacional vão atuar em 5 bases

Aline dos Santos / Campo Grande News - 01 de junho de 2006 - 15:39

Os 200 policiais da Força Nacional de Segurança Pública, que chegaram na madrugada desta quinta-feira a Mato Grosso do Sul, vão atuar em cinco bases do Estado. Conforme o comandante da PM (Polícia Militar), coronel José Ivan de Almeida, as bases serão em Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã. Ele ressalta que as pontos serão flexíveis. “A base de Dourados, por exemplo, em caso de necessidade, pode ser transferida para Naviraí”, explica. O foco do trabalho dos policiais seria o combate ao crime organizado (tráfico de armas e drogas, por exemplo), numa reação das autoridades às ações recentes de facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital). A facção é apontada como responsável pelas rebeliões dos dias 14 e 15 de maio em quatro presídios de Mato Grosso do Sul.

Quanto à quantidade do efetivo que será distribuído entre as localiades, o coronel afirma que é uma informação estratégica, por isso não será divulgada.

Segundo o comandante da PM, a atuação da Força Nacional será em parceria com a polícia local. “Como a Força Nacional poderia atuar sem o apoio da PM e da Polícia Civil”, reitera.

Durante reunião realizada hoje no Comando da PM, também foi decidida a criação de um gabinete para gerir as ações da Força. O conselho será formado por representantes da PM, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Participaram da reunião o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Côrrea, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Raufi Marques, o diretor-geral da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil), Wagner Silva, o comandante dos bombeiros, coronel Freud Jacques Teixeira, além de oficiais e delegados que estão planejando as operações.


A Força - A Força foi criada em 2004. Para MS, vieram militares de 22 estados. Eles estarão sob o comando do coronel Aurélio Ferreira Rodrigues, do Rio Grande do Sul. O oficial considerou “desgaste desnecessário” o uso da Força Nacional em presídios. “Sem desmerecer os policiais daqui”, emendou. Desde que houve rebeliões e quebradeira nas unidades, policiais têm dado respaldo ao trabalho dos agentes penitenciários nos presídios.
O grupo de elite já chega com algumas informações sobre o crime organizado levantadas e repassadas pela segurança pública do Estado.

A Força traz a MS veículos, armamento e equipamentos. Parte disse pode ficar no Estado. Os policiais integrantes receberão diária de R$ 116. Os policiais devem ficar no Estado por dois meses.

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