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Geral

Cai o número de cheques sem fundos no MS

Karina Almeida/Versátil Comunicação - 22 de maio de 2004 - 06:29

De cada mil cheques compensados em abril de 2004, no Estado do Mato Grosso do Sul, 68 foram devolvidos por falta de fundos, de acordo com levantamento realizado pela CheckOK, empresa nacional de verificação eletrônica de crédito. Ou seja, uma variação negativa de 3,1% na comparação com abril de 2003, quando foram devolvidos 70 cheques em cada mil compensados. Em relação a março de 2004, a taxa de inadimplência também registrou variação negativa de 1,1%, com 69 devoluções para cada mil cheques depositados.

Em abril, o total de cheques devolvidos por falta de fundos no país teve uma variação negativa de 3,3%, na comparação com abril de 2003, de acordo com o levantamento da CheckOK, empresa nacional de verificação eletrônica de crédito. Do total de 171,5 milhões de cheques compensados, 9,3 milhões foram devolvidos por falta de fundos, ou seja, 54 cheques em cada lote de mil compensados não tinham saldo suficiente. Em abril de 2003, de cada mil cheques compensados, 56 eram frios. Este é o segundo mês consecutivo de queda da inadimplência, desde o início do ano, pois no mês de março, em comparação com o mesmo mês de 2003, a variação também foi negativa (-2,7%).

Em relação a março deste ano, quando 10,8 milhões de cheques foram devolvidos e 57 em cada mil compensados não tinham fundos, também houve uma variação negativa de 5,4%, ou seja, o número de cheques devolvidos em relação ao de compensados no mês de abril deste ano foi menor do que em março.

Em abril, foram devolvidos 9,3 milhões de cheques por insuficiência de saldo, o menor volume registrado para o mês de abril nos últimos três anos. Em abril de 2003, 10,3 milhões de cheques tiveram o pagamento recusado; em 2002, 10,5 milhões e, em 2001, 9,7 milhões.

Nos primeiros quatro meses deste ano, o valor total dos cheques devolvidos por insuficiência de saldo alcançou a quantia de R$ 21,3 bilhões; no primeiro quadrimestre de 2003, foi de R$ 20,8 bilhões.

Em São Paulo, estado com maior volume de cheques compensados (aproximadamente 67 milhões de unidades), de cada mil cheques compensados em abril, 48 foram devolvidos por falta de fundos, revela o levantamento da CheckOK. Esse total é 7,5% menor do que a variação registrada em abril de 2003, quando foram devolvidos 52 documentos por insuficiência de saldo por lote de mil compensados. Em relação a março de 2004, quando foram devolvidos 51 cheques em cada mil depositados, também houve variação negativa de 5,6%.

No mês passado quatro regiões do país registraram queda na variação do volume de cheques sem fundos, na comparação entre os meses de abril de 2004 e 2003: Nordeste (-0,4%), Sudeste (-5,8%), Sul (-2,9%) e Norte (-1,3%), somente a região Centro-Oeste (4,2%) apresentou alta. Em relação ao mês de março de 2004, todas as regiões tiveram queda na variação: Norte (-4,1%), Nordeste (-2,5%), Sudeste (-5,5%), Centro-Oeste (-4,8%) e Sul (-7,2%).

Todos os dados do levantamento da CheckOK têm como base os dados fornecidos pelo Banco Central e referem-se aos cheques sem fundos devolvidos pela primeira e segunda vezes, além das devoluções pelas alíneas 13 (conta encerrada), 14 (prática espúria) e 21 (contra-ordem ou sustação de pagamento).

Recorde na soma dos últimos 12 meses – O valor do total de cheques devolvidos por falta de fundos nos últimos 12 meses (R$ 64,3 bilhões) foi o maior do período desde o ano de 1998. Neste ano, a soma dos valores dos cheques devolvidos entre os meses de maio de 1997 e abril de 1998 foi de R$ 29 bilhões. O valor médio dos cheques sem fundos nos últimos meses também apresentou evolução. “Em abril, o valor médio foi de R$ 508,13, o maior registrado desde fevereiro de 2003, quando apresentou média de R$ 510,51”, explica o analista financeiro da ABM Consulting, Gustavo Pedreira.

Segundo o analista, esses recordes ainda são resultado de um 2003 muito ruim. “No ano passado, o consumidor enfrentou juros altos, queda no rendimento e a alta do desemprego, o que refletiu em suas compras.”



COMÉRCIO PODE SE PREVENIR CONTRA GOLPES.

ABAIXO, ALGUMAS DICAS DOS ESPECIALISTAS DA CHECKOK:

– Não aceitar cheques de terceiros, que podem ser fruto de fraude, furto ou roubo.

– Solicitar a carteira de identidade do emitente e/ou cartão do banco. Não aceite a desculpa de esquecimento.

– Solicitar a assinatura do emitente na frente e no verso do cheque

– Solicitar telefone fixo (residencial, comercial ou de recado) para confirmar logo em seguida. Não aceite referência de celular, telefone comunitário ou pager.

– Na consulta, compare o número do cheque impresso com o que aparece registrado em caracteres magnéticos listrados na parte inferior da folha (2º bloco de algarismos da esquerda para direita). Esta simples medida pode evitar o recebimento de cheque fraudado.

– Usar o carimbo numa das extremidades (nunca no meio) do cheque, de modo a evitar sobreposição dos carimbos do banco e dificultar a leitura dos dados anotados.

– Tomadas essas providências, telefone em seguida para o número fornecido e confirme se o emitente reside, trabalha ou se é conhecido no endereço em questão. Anote o nome da pessoa com que falou.

– Faça consulta no sistema de informações de crédito para conhecer o comportamento comercial do comprador em relação ã emissão de cheques. A ausência de restrições é uma segurança.

– Observe se o emitente anota o valor e a data do cheque no canhoto do talão. Caso ele não faça isso, é aconselhável redobrar os cuidados e confirmar o máximo de dados possíveis sobre o emitente.



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