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Sobe amanhã o preço da passagem de ônibus
Quem quiser viajar para outro Estado ou para fora do País de ônibus a partir de amanhã, vai ter de pagar 17,48% a mais. O reajuste foi aprovado sexta-feira, pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) resolução que será publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
O reajuste autorizado não valerá para as passagens das linhas semi-urbanas, que são linhas interestaduais e internacionais com extensão igual ou inferior a 75 quilômetros e com característica de transporte rodoviário urbano. É o caso, por exemplo, das linhas da região do Entorno do Distrito Federal e de algumas outras áreas do país, em divisa de Estados, e também em região de fronteira com outros países.
O percentual do reajuste das passagens das linhas semi-urbanas deverá ser anunciado nas próximas semanas. Este ano, a ANTT utilizou-se de uma nova planilha de custos para calcular o valor do reajuste das passagens. Os parâmetros dessa nova planilha foram definidos a partir de estudos elaborados pelos técnicos da Agência.
A atualização possibilitou a reavaliação de alguns itens que compõem a planilha de custos, que foram adequados à atual realidade da operação de transporte de passageiros. A planilha anteriormente utilizada vigorava desde 1989.
As empresas que fazem o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros queriam reajustar as passagens em 28,32%. No entanto, a ANTT considerou os dados do mês de junho para definir o aumento.
No ano passado, as tarifas desse tipo de transporte subiram 11,9%, sendo que a reivindicação das empresas na época era de 16,61%. Hoje, o principal peso nas tarifas do transporte rodoviário é o preço do diesel, que corresponde a cerca de 29% do custo das empresas e subiu nos últimos 12 meses aproximadamente 43%.
Para conceder o aumento, a agência verificou o peso de cada item da planilha de custos das empresas por determinação do TCU (Tribunal de Contas da União). O resultado da análise de custos para fixação do reajuste foi encaminhada ao Ministério da Fazenda que devolveu à ANTT para elaborar o índice de aumento