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Servidores do Judiciário esperam contraproposta

Nádia Faggiani / ABr - 21 de junho de 2004 - 20:19

Os servidores do Judiciário participaram de assembléia na Praça dos Tribunais, em Brasília, para debater o andamento da greve iniciada no último dia 9 de junho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do DF (Sindjus-DF), Roberto Policarpo, a greve só termina se o governo conceder o reajuste pedido de 30% na Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ), a partir de 1 de maio.

O governo federal assinalou que vai negociar, mas que o reajuste vai custar R$ 450 milhões aos cofres públicos. O sindicalista Roberto Policarpo disse que a Casa Civil entraria em contato com o Ministério do Planejamento e o Ministério da Fazenda, para, juntos, apresentarem a contraproposta do governo até a noite desta segunda-feira.

As assessorias de imprensa da Casa Civil e da Fazenda informaram que a competência da questão está com o Ministério do Planejamento. Procurada, a assessoria do Planejamento afirmou que o ministério não vai se pronunciar e que a questão só será tratada pelo próprio poder judiciário. Mesmo que a contraproposta do governo saia hoje, a categoria terá de realizar nova assembléia para decidir se acaba com a paralisação.

Os servidores estão em greve também nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Maranhão, Bahia, Pará e Mato Grosso. A categoria afirma que desde junho de 2002, sofre uma defasagem de vencimento em relação ao Ministério Público. Os grevistas têm apoio dos ministros dos tribunais superiores e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que têm como interlocutor o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim.

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