Uma alimentação saudável pode afastar o risco da obesidade e deixar a pessoa mais disposta para as atividades diárias. A presidente da Sociedade Cearense de Endocrinologia e Metabologia, Adriana Costa e Forti, sugere a ingestão constante de alimentos mais leves e, principalmente, de frutas.

"Carnes magras, leite magro, queijos brancos, bastante verdura, frutas, e até preferir mais a fruta, comendo a fruta do que o próprio suco, porque você vai ter mais fibra. Então, em geral você fica com essa categoria de alimento que, com isso você compõe o valor calórico para cada paciente, dependendo da quantidade de pe so que ele vai ter que perder e dependendo do peso saudável que ele vai atingir, o valor da quantidade de comida, ou seja, da caloria no dia-a-dia vai ser diferente e vai ser individualizado."

No caso das pessoas que já estão um pouco acima do peso, a endocrinologista diz que é necessário cortar alimentos com açúcar e susbstituir o uso por adoçante.

Segundo o presidente da Sociedade Cearense de Endocrinologia e Metabologia, Adriana Costa e Forti,
"O fato de um paciente obeso, que precisa reduzir caloria, que precisa emagrecer, que a gente sabe que a obesidade é fator de risco para um monte de doença e até para aumento de mortalidade, já te permite você utilizar o que quer que seja para você baixar essa caloria. Então, o adoçante entra nessa linha aí. Por outro lado, os trabalhos que mostraram que você tem um efeito nocivo, digamos assim, de um adoçante, foram trabalhos feitos em animais de laboratórios onde o uso do adoçante foi em doses cavalares, que não são as doses utilizadas no ser humano e por um tempo extremamente prolongado, muito mais do que a vida humana está utilizando, digamos assim. Eu, pessoalmente, não faço restrição, prescrevo, é importante. O paciente diabético, por exemplo, tem a sua prescrição e a gente tem utilizado."

De acordo com Adriana Costa, o mais importante para a perda de peso é o paciente fazer uma dieta com pouca caloria associada a uma atividade física. A modalidade escolhida precisa ser agradável para que seja incorporada ao dia-a-dia do paciente.

De Brasília, Leilane Alves