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Remédios ficam mais caros, a partir do dia 10 deste mês
Quase 23 mil preços de remédios vão ficar mais caros, a partir do próximo dia dez. O aumento foi anunciado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, a Cmed, que é ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa. Dependendo do medicamento, o reajuste deve variar entre três faixas: de 2 vírgula 52 por cento, 3 vírgula 57 por cento e 4 vírgula 61 por cento. Esse aumento é autorizado anualmente, e não pode ser superior ao Índice de Preços ao Consumidor, o IPCA, que está em 4 vírgula 61 por cento. Vale lembrar que o reajuste será aplicado nos 23 mil preços e não a 23 mil remédios, como explica o secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, Luiz Milton.
"Cada caixinha é um preço, então cada caixinha tem um preço distinto. Então você tem um produto com um princípio ativo que tem dez, quinze apresentações. O número de produtos é distinto. Para nós que trabalhamos, existem cerca de 23 mil preços, ou seja são 23 mil caixinhas, comprimidos, tubos de pomadas."
O secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos acrescenta que os remédios fitoterápicos e de manipulação não serão reajustados. As empresas de medicamentos têm até o dia nove deste mês para entregar à Cmed o relatório com os novos preços. Com o reajuste, um medicamento que custa 4 reais e 71 centavos, por exemplo, vai poder custar, no máximo, 4 reais e 92 centavos.
De Brasília, Leilane Alves