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Professores prometem parar por um dia na quarta-feira

Humberto Marques/Campo Grande News - 23 de abril de 2006 - 06:08

As instituições de ensino público de Mato Grosso do Sul pretendem se somar a um movimento de reivindicação no dia 26 de abril (quarta-feira), quando os professores prometem uma realização nacional, com a realização da Marcha da Educação. Mestres e alunos devem se concentrar às 9h na praça Ary Coelho, de onde devem seguir em passeata pelas ruas do Centro de Campo Grande. A atividade faz parte da VII Semana Nacional em Defesa da Escola Pública, a ser realizada entre os dias 24 e 28 de abril.

Às 9h do dia 24, os corpos discente e docente da Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado prometem realizar um “abraço simbólico” ao prédio da instituição, marcando a abertura oficial das atividades em Campo Grande. De acordo com a assessoria da Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul), atos semelhantes serão promovidos pelos 69 sindicatos municipais de educação do Estado. As atividades também foram batizadas como “Educação para Todos”, e devem se repetir em mais 142 países.

Em caráter nacional, o intuito é defender a criação de um projeto nacional para a educação pública de qualidade, com a promoção de palestras, seminários e mobilizações em todos os Estados. “Reivindicar melhores condições de salários, estrutura de trabalho, escolas bem equipadas, tudo isso faz parte de uma luta permanente, e agora é o momento certo para refletirmos as conquistas e exigir mais benefícios para o ensino público”, sustentou o presidente da Fetems, Jaime Teixeira. Durante a semana, serão promovidas abordagens técnicas, envolvendo temas como Valorização Profissional, Fundeb e Conversão da Dívida Externa em Recursos para a Educação, Saúde do Trabalhador em Educação, Direito à Aposentadoria, entre outros.

Segundo dados da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) reproduzidos pela assessoria da federação, 57,5% das escolas brasileiras possuem carteiras e cadeiras em péssimas condições de uso, sendo que em 47,5% os quadros de giz estão desgastados. Além disso, dos 39 mil trabalhadores da educação, quase 32% possui baixo envolvimento emocional com o trabalho; 25% possuem exaustão emocional alta e 10% apresentam despersonalização.

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