A rebelião do Estabelecimento Penal de Corumbá envolve todos os 480 detentos, conforme o Corumbá On Line. A Polícia Militar permitiu a entrada da imprensa para acompanhar as negociações com os internos. Não há informações de quantos reféns estão no presídio. Sabe-se que há crianças e mulheres no meio delas.
Os internos afirmaram que integram o grupo chamado PCMS (Primeiro Comando de Mato Grosso do Sul) e disseram que as rebeliões promovidas em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá foram organizadas conjuntamente. Os presos usam camisetas para encobrir o rosto.
Um representante dos rebelados, Cláudio Olartechea, afirmou que os internos reclamam da superlotação, o presídio abriga 480 presos e tem capacidade para 130. Eles se manifestam contrários à transferência de 13 detentos de Corumbá para Dourados, no último dia 11 de maio. Segundo ele, a rebelião é “pacífica”, mas como estão armados com ferramentas; bombas caseiras e armas artesanais, o “movimento pode engrossar”.
Os rebelados também pedem a presença do juiz de Execuções Penais, Roberto Ferreira Filho. Dentro do presídio, há faixas brancas com a inscrição “PCMS” e faixas cinzas com a palavra “Paz”.