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Paim saiu animado do encontro que teve com o presidente

Agência Senado - 19 de setembro de 2003 - 14:26

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse ter saído animado da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a bancada petista no Senado, ocorrida nesta quinta-feira (18) no Palácio do Planalto, destinada a discutir as reformas tributária e previdenciária, bem como a montar a estratégia para a aprovação das alterações constitucionais no Senado, em pronunciamento feito hoje no Senado Federal.

Paulo Paim informou que a reforma previdenciária dominou o encontro. Ele observou que Lula se mostrou sensível com relação ao aprofundamento dos debates em torno da proposta, já que foram apresentadas à matéria, já aprovada pela Câmara dos Deputados, mais de 300 emendas.

O senador também viu com simpatia a decisão do presidente de determinar ao ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, o estudo das principais emendas apresentadas pelos senadores à proposta, consideradas as mais polêmicas, entre as quais as que tratam do subteto, de regras de transição para aposentadoria e da contribuição dos inativos.

O 1° vice-presidente do Senado também se mostrou satisfeito com a aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, na última quarta-feira, de proposta de emenda à Constituição n° 393/2001, de sua autoria em conjunto com o deputado Inácio Arruda (PCdoB-CE), que reduz a jornada de trabalho das atuais 44 horas semanais para 40 horas, já a partir de 2004. O projeto prevê que, numa segunda etapa, haja uma progressiva redução, até atingir 36 horas semanais.

- Ao aprovar a nossa PEC, a Câmara deu um grande passo para a solução do maior e mais grave problema com o qual convive hoje a sociedade brasileira: o desemprego - alertou Paulo Paim, ao afirmar que a redução em quatro horas semanais propiciará ao país, de imediato, a criação de pelo menos três milhões de novos empregos.

Ele disse que a redução da jornada interessa tanto aos empregados quanto aos empregadores. Isso ficou claro, notou, após a maioria dos integrantes do Fórum Nacional do Trabalho, composto por representantes de empresários, trabalhadores e do governo, mostrar-se favorável à diminuição da jornada, que, como observou, já é adotada em vários países, como a França.

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