Representantes de operadoras de telefonia de Mato Grosso do Sul reúnem-se hoje, às 11h, com a gerência da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em Campo Grande. Só depois as empresas terão uma posição sobre como as telefônicas vão atender a determinação judicial que manda as operadoras bloqueiem o sinal de celulares no Complexo Penitenciário e retirem os telefones públicos que funcionam nos presídios.
O juiz da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, Francisco Gerardo, enviou documento à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determinando que em 48 horas esteja funcionando um sistema de bloqueio de celulares no Complexo Penitenciário de Campo Grande. O prazo começa a valer, a partir de hoje, mas a assessoria de imprensa da Anatel em Brasília informou que a agência deverá fazer cumprir a ordem judicial.
A intenção da medida é desarticular os presidiários do Estado que promoveram quatro rebeliões nos dias 14 e 15 de maio nos presídios de Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas. Na semana passada, dez dias após a rebelião uma vistoria encontrou 10 telefones celulares no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima da Capital. Outros aparelhos tinham sido recolhidos na semana anterior.