Trabalhadores da zona rural estão reclamando do transporte escolar. Segundo alguns pais, os seus filhos têm que de madrugada caminhar bastante para chegar ao ponto, tanto com chuva como com sol. É que a Prefeitura para diminuir os custos resolveu pegar o aluno em casa, sómente se ele residir a mais de dois quilometros da artéria principal, por onde passa a perua. Também foi decidido que se pegasse em casa, na volta deixaria no ponto.
No programa Rotativa no Ar, um pai, que disse que conseguiu um emprego no município de Paranaíba, porém, próximo à Cassilândia revelou que está com um problema sério. O Conselho Tutelar denunciou-o junto à Promotoria, porque seus dois filhos menores estão sózinhos na casa. Junto à Promotora informou que então terá que tirá-los da escola porque a perua não tem lugar para os seus filhos na região onde está residindo. Foi informado que não pode deixar os filhos sem escola. Então ele desabafou “eu não quero receber cesta da prefeitura. Quero trabalhar. E como posso resolver o problema?”
O prof. Celes de Castro também participou do programa e disse que é “brincadeira” a atual situação. Contou que uma filha de um empregado, dia desses foi deixada na artéria principal, com chuva. Além da menina chegar toda molhada, com os cadernos comprometidos, também estava com a roupa rasgada porque teve que correr de uma vaca e passar por debaixo de uma cerca de arame. O Prefeito reclama que não recebe as verbas estaduais devidas.
Com certeza, uma solução é necessária.