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Mulheres enfrentam problemas de depressão na gravidez
Aos 43 anos, casada e depois de ter feito dois abortos a empresária Sherean Malekzadeh Allen, de Marietta, EUA, descobriu que estava grávida, porém, a notícia não lhe deixou satisfeita. Allen teve pânico, náuseas, apatia, depressão e ficou completamente sem estímulos para realizar suas atividades cotidianas.
A dúvida sobre a questão de ingestão de medicamentos era algo que sempre atormentava a empresária. Ela dividia seus pensamentos em tomar remédios e colocar em risco o desenvolvimento do bebê, ou enfrentar uma gravidez cheia de angústias e lesar a criança de outras maneiras.
De acordo com pesquisas, um quarto das mulheres grávidas sofre de depressão e a metade desta porcentagem faz uso de antidepressivos. Mesmo as drogas aparentemente seguras podem causar algum problema, já que, estudos associam a utilização destes medicamentos com um pequeno risco de malformações fetais.
Um estudo dinamarquês recente, publicado no periódico BMJ, relatou uma relação entre o uso antidepressivos da classe ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina) usados por mulheres grávidas, incluindo Celexa e Zoloft, com o risco aumentado de defeito cardíaco comum em bebês.
Segundo a tutora do Portal Educação, Jeana Mara Escher de Souza, a gravidez traz muita instabilidade emocional na vida de algumas mulheres, como: depressão e ansiedade. Muitos médicos optam por tratar esses distúrbios com antidepressivos, avaliando o risco/benefício em cada caso, relata a tutora.