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Mudanças climáticas matam 300 mil por ano, diz relatório

Luana Lourenço , Agência Brasil - 30 de maio de 2009 - 09:09

Brasília - As mudanças climáticas são responsáveis pela morte de cerca de 300 mil pessoas por ano em todo o mundo, de acordo com relatório lançado hoje (29) pelo Fórum Humanitário Global, entidade dirigida pelo ex-secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan. Em 2030, o número de mortes provocadas pelos impactos do aquecimento do planeta pode chegar a 500 mil por ano, segundo o documento.

No mundo inteiro, o fenômeno já afetou 325 milhões de pessoas e deverá chegar a 660 milhões em 2030 – cerca de 10% da população mundial. Os mais vulneráveis são os habitantes de países pobres, nações com nenhum ou poucos recursos para adaptação às alterações do clima, como preparação para chuvas ou secas cada vez mais intensas, aumento dos nível dos oceanos e surgimento de doenças.

“Apesar dos impactos perigosos, o debate sempre foi focado nos efeitos físicos. Esse relatório tem foco no hoje e no lado humano das mudanças climáticas”, afirmou Annan, durante a divulgação do estudo, de acordo com comunicado da organização.

O relatório também faz projeções sobre o custo do aquecimento global para a economia mundial. Atualmente, as perdas econômicas já somam US$ 125 bilhões por ano – maior que o Produto Interno Bruto de 73% dos países do mundo – e deverão aumentar para US$ 340 bilhões por ano em 2030 se nada for feito para reverter o quadro de emissões de gases de efeito estufa.

Na próxima segunda-feira (1°), governos de todo o mundo se reunirão em Bonn, na Alemanha, para uma nova rodada de negociações sobre o futuro da regulamentação das emissões de gases de efeito estufa.

Até dezembro, quando ocorre a reunião da convenção da ONU sobre mudanças climáticas em Copenhague, na Dinamarca, os países precisam costurar um acordo sobre o mecanismo que irá suceder o Protocolo de Quioto, cujo primeiro período de compromissos vence em 2012.




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