Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 28 de Março de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

MS tem o 7º Índice de Desenvolvimento Humano, revela ONU

Agência Popular - 04 de outubro de 2003 - 10:03

Atlas do Desenvolvimento Humano, divulgado ontem pela ONU (Organização das Nações Unidas) coloca o Mato Grosso do Sul em sétimo colocado no Brasil no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que serve de parâmetro para avaliar a qualidade de vida da população. Pelo estudo divulgado ontem, o Estado fica atrás do Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná, os líderes no IDH.

Mato Grosso do Sul está a frente dos estados de Goiás e Mato Grosso, 8º e 9º no ranking. Para a elaboração do IDH são avaliados indicadores econômicos, como emprego e renda, e sociais, como educação, saúde e saneamento. O ideal é que se aproxime do número 1. No critério desenvolvimento humano, o Estado aumentou de 0,716 em 1991 para 0,778 em 2000. O aumento na educação foi maior, de 0,773 elevou para 0,864. A longevidade também aumentou, conforme o levantamento- de 0,699 subiu para 0,751.

Na renda está a menor avaliação- de 0,699 foi para 0,718. Em 1991, conforme o comparativo, o estado era o sexto do País neste quesito, à frente do Paraná.

Pela análise técnica, é apontado que somente o Sul do País deverá conseguir erradicar a pobreza até o ano de 2015. O maior crescimento da pobreza foi identificado no Norte do Brasil, saltando de 36% para 44% da população.

"Apesar de a pobreza ter começado a cair no começo dos anos 90, isso ocorreu de modo desigual - e não tão rápido quanto o necessário para o Brasil atingir a Primeira Meta do Milênio", informam os autores da análise. Entre o final da década passada e o ano de 2001, 9,9% dos brasileiros viviam com o equivalente a menos de 1 dólar por dia – dólar medido pela paridade do poder de compra. A Meta número 1 é reduzir esse valor a 4,95% até 2015. O Brasil tem um grande legado de altas de desigualdades. Os 10% de domicílios mais ricos tem uma renda 70 vezes maior do que a dos 10% de domicílios mais pobres, aponta o texto. O pior IDH foi registrado no Maranhão.


SIGA-NOS NO Google News