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Mais rigor na habilitação de motorista, diz pesquisadora

Agência Câmara - 24 de setembro de 2003 - 14:19

O padrão de exigência de saúde do motorista no Brasil ainda é muito baixo. Essa é a opinião da pesquisadora em tráfego e médica Laís Guimarães Vieira, que participou da conferência "Código de Trânsito Brasileiro - Seis anos em defesa da vida", promovida pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal. Laís Vieira avaliou os ganhos depois da entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) sob a ótica médica e sociológica.
Para a especialista, "nesses seis anos, houve ganhos, como o fato de uma grande parcela da população ter começado a ver o trânsito como risco de morte. As pessoas estão menos afoitas no trânsito".

SAÚDE
Segundo Laís Vieira, não existe uma definição no CTB do que deve ser o condutor. "A autorização para conduzir veículo não é um dever, mas uma concessão e para que se faça jus a isso devem ser preenchidos alguns requisitos". Ela explicou que, até começar a vigorar o CTB, dirigir era um direito do cidadão, mas depois disso, a classe médica começou a fazer uma triagem para diminuir o número de pessoas despreparadas no volante.
Do ponto de vista médico, de acordo com a pesquisadora, é preciso dar atenção especial aos motoristas portadores de cardiopatia, aos diabéticos, a pacientes com distúrbio visual e, principalmente, àqueles com distúrbios de comportamento.
Ela afirmou ainda que o Código retroagiu, em parte, nessa área quando retirou a exigência do exame psicológico para a renovação da carteira de habilitação.
Laís Vieira defendeu ainda maior conscientização e educação para o trânsito.

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