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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 07 de abril de 2006 - 10:23

É O ORRO? Quando perguntado, ele esconde o leite. Mas há indícios de que poderia ser o candidato à vice de André. Seu perfil calmo somado à experiência de vida pública seriam os predicados ideais para o cargo.

O ACERTO. Os deputados do PDT desconversam e o próprio Orro sai pela tangente. Mas as negociações vem evoluindo e Orro não tem arestas nem dentro do PMDB, onde transita bem. Seu passado é seu passaporte.

ALERTA. Tem gente sonhando com uma cadeira na Assembléia, mas não é bem assim. Pelos cálculos iniciais, o temido quociente eleitoral deve oscilar entre 40 a 45 mil votos. Sonhar é bom, mas ter juízo é melhor.

EXEMPLO de dificuldades reside no PPS. Geraldo Rezende tentará a Assembléia, mas com sérios riscos. Seu companheiro mais forte no partido é Athayde? Os outros nomes, fracos. Alcançarão o quociente?

MAFUCI KADRI. “Cap” dos hospitais El Kadri e Sírio Libanês, recusou proposta para tentar a AL. com tudo pago. Lembra: “quem patrocina vai querer a compensação. E depois, não tenho perfil para ser político.”

O EPISÓDIO revelado ao cronista pelo próprio Mafuci, Grão Mestre da Grande Loja , mostra que o estigma da política está afastando muita gente bem intencionada, com potencial para beneficiar a sociedade.

JOÃO MELÃO: “O negócio mais lucrativo do mundo, se fosse possível, seria comprar petistas pelo tanto que valem e revendê-los por quanto eles julgam valer...Caiu da máscara do governo dos humildes.”

SALVE-SE QUEM... Um deputado do PDT, confessando-me em “off” que reconhecia o futuro sombrio da administração estadual, mas que está realmente preocupado é com sua reeleição. A velha tese: cada um por si.

PERDAS. Na Assembléia fala-se que o deputado Arroyo terá a situação eleitoral complicada caso se confirme a candidatura de Pepê. Haverá divisão de votos na família. A mulher de Arroyo é sobrinha de Pedrossian.

GOLPE. Segundo a Abert, nenhuma emissora de rádio do MS comprou a cota de U$150 mil para transmitir a Copa. No Brasil, só 25. O velho filme: o radialista fica no hotel vendo TV dizendo que está no estádio.

MURILO. Sabe até onde vai seu tiro e do seu fraco PFL no Estado. Joga para ganhar espaço e negociar a sua candidatura à prefeitura de Dourados. Neste caso, quem dançaria, mais uma vez, seria Marçal Filho.

MARÇAL FILHO. Está sendo induzido por André para tentar a Câmara Federal, famoso sumidouro de políticos. O vaidoso radialista bom de voz, não tem tanto prestígio junto aos cacifes do PMDB. Sua vez passou?

ARI ARTUZZI. Está bombando nas pesquisas em Dourados. Seu trabalho social é forte. Ele próprio transporta eleitores aos hospitais da capital e de Dourados. Aqui, tem uma base forte nas Moreninhas. Portanto...

LEMBRO. Aos olhos da mídia da capital, as velhas elites de Dourados perderam espaço, quer por incompetência pessoal ou por fatores diversos. E é aí, com seu jeitão de colono, que Artuzzi cresceu na periferia. Sacou?

ENÉAS. Virou um frango de pescoço pelado. Sua vez já passou, quando teve mais votos que Brizola, Quércia e Ulisses. Daí desandou falar besteiras como bomba atômica. Não vai a lugar algum. Não é mais aquele.

MARCELO MIRANDA. Antes do fim do prazo da desincompatibilização esteve em Paranaíba, conversou com os companheiros e desistiu da candidatura à deputado. Como bom mineiro, fica quieto no Denit.

PERGUNTA-SE: como votaram João Grandão, Geraldo Rezende, Biff, Cruz, Moka e Zauth no processo de cassação do deputado João Paulo? Até aqui, só Nelson Trad não fez segredo e rasgou o verbo. Certo?

O ELEITOR deve ficar atento em momentos como esse, onde o seu deputado se esconde na moita do voto secreto, fica com o partido ou com seus interesses pessoais e dá banana para a opinião pública.

À PROPÓSITO. Foi hilária a tese do sacana João Paulo na tribuna, segundo a qual não os deputados não devem se influenciar pela opinião pública. E onde está o PT que buscava na opinião pública munição de palanque?

DELCÍDIO-1. Surpreendentemente deu a volta por cima, não se curvou aos petistas. Boa foi a frase do Jorge Bittar: “O senador não se portou como um verdadeiro petista.” Ser petista é ser sacana como Zé Dirceu e Cia?

DELCÍDIO-2. Vai se licenciar para se dedicar à campanha. Ele lembra aquele cara que chega atrasado no baile e não tem mais parceira para dançar. Todas comprometidas! Vamos ver como se comporta daqui pra frente.

DO LEITOR. Lamentável! Com aquela imensidão de palhaços “trabalhadores” em Brasília, fomos perder o respeitável Carequinha? Aliás, dizer que o ocorrido na Câmara Federal é palhaçada é ofender o circo.


Coluna de responsabilidade de Manoel Afonso - TV/Record

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