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Jacini diz que DGPC não ignorou risco de assaltos
O secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul Wantuir Jacini negou que a DGPC (Diretoria Geral de Polícia Civil) tenha sido informada previamente do risco de assaltos no Estado. Isso seria impensável. Recebemos informações diárias sobre a ação de criminosos e elas não são ignoradas.
Um relatório da DIP (Departamento de Inteligência Policial) encaminhado para a DGPC no dia 30 de julho informava sobre o risco de assaltos em agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul ou Mato Grosso. A Polícia Civil de Cabrobó (PE), local de origem de Assuério Gomes de Sá, um dos organizadores da ação, confirmou que a DIP pediu informações no município.
Conforme Jacini, é impossível a existência do relatório. Se soubéssemos, nos mobilizaríamos para evitar, disse. Além da Polícia Civil de Cabrobó, integrantes da DIP confirmaram a autenticidade do relatório que o Campo Grande News teve acesso.
Jacini disse, ainda, que será investigada a demora para a chegada de homens do Garras (Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Seqüestros) a Costa Rica. Na cidade, uma agência do Banco do Brasil foi assaltada na segunda-feira, dia 4, e houve tentativa de roubo no HSBC. O Garras só chegou ao local no dia seguinte.
Quanto à mudança de titularidade, passando do delegado Luiz Carlos da Silva para Ivan Barreira, a decisão foi da DGPC, resumiu o secretário. Jacini negou, ainda, problemas com o pagamento de diárias. A burocracia define que o servidor sempre recebe a diária depois, mesmo em caso de emergência.
Questionado sobre a negativa do ex-titular do Garras deslocar-se à Costa Rica por ter que bancar do bolso as diárias dele e dos agentes, Jacini disse que a Polícia Militar não teve problemas (não questionou), foi no mesmo dia.
Depois de Costa Rica, hoje uma agência do Banco do Brasil de Pedro Gomes também foi assaltada e para a polícia, o mesmo grupo organizou as duas ações.