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Já foram abatidos 16,2 mil animais na área da aftosa
Até este final de semana já haviam sido abatidos 16,2 mil animais na região sul do Estado em função dos focos de febre aftosa. Há ainda outros quatro mil a serem feitos. Encerrado esse processo, o governo estadual, via Iagro, inicia um inquérito soro-epidemiológico em 214 propriedades sorteadas em Mundo Novo e Eldorado.
Os animais não estão sendo vacinados contra a doença. Passadas essas medidas sanitárias, deve permanecer por cerca de seis meses ainda as restrições que a carne sul-mato-grossense enfrenta. De olho no mercado europeu, uma vez que reduziram as barreiras comerciais no País, o Estado, que é o maior produtor e maior exportador de carne do Brasil, deve integrar missão que vai à Bruxelas, na Bélgica, discutir relações comerciais.
Ainda nas relações internacionais, há uma cooperação formalizada com o Paraguai para que no ano que vem o Paraguai adote o mesmo período de vacinação que o Estado. Segundo divulgaram esta manhã o secretário da Produção e do Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, e o diretor da Iagro, João Cavalléro, primeiro será na fronteira seca e depois na área que vai de Corumbá ao Paraná, compreendendo toda a fronteira.
Cavalléro considerou o momento de arumação da casa, depois de todos os problemas advindos da confirmação da febre aftosa no sul do Estado.
Dagoberto lembrou a resistência dos Estados vizinhos em liberar a entrada dos produtos de MS e informou que ontem cerca de cem caminhões com bovinos ingressaram em São Paulo pela divisa com Tr~es Lagoas. No estado vizinho estaria faltando carne, disse.