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Ignição espontânea teria sido a causa da explosão do VSL

Agência Brasil - 25 de agosto de 2003 - 15:40

O diretor do Centro Tecnologico de Aeronáutica (CTA), brigadeiro Tiago Ribeiro, informou hoje que o incêndio que produziu a tragédia na base de Alcântara, semana passada, teria sido iniciado com a ignição espontânea de um dos quatro motores do Veículo Lançador de Satélites (VLS). Com esse indício, acrescentou, a comissão de investigação criada para apurar o acidente deve concentrar o seu trabalho nas causas desse acionamento imprevisível de ignição.

O engenheiro Mauro Tolinky, vice-diretor de espaço do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de São José dos Campos, disse que a comissão de investigação, da qual é membro, não descarta nenhuma hipotese como causa do acidente. Ele explicou que o acionamento do motor poderia ter ocorrido por uma onda eletromagnética, por uma descarga elétrica ou pelo toque involuntário de uma peça metálica no reservatório de combustível.

A explosão do VLS causou a morte de 21 técnicos e ferimentos em dezenas de outras pessoas.
Desde a manhã até o início da tarde de hoje, as instalações da base de Alcântara foram abertas para a visitação de jornalistas. As instalações foram totalmente destroçadas pelo incêndio, ocorrido na sexta-feira passada. O fogo começou no primeiro estágio do VLS. A imprensa foi recebida no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) pelo brigadeiro Tiago Ribeiro, que dirige o CTA em São José dos Campos, São Paulo.

A comissão tem trinta dias para concluir o seu trabalho, mas esse prazo pode ser prorrogado. Segundo o brigadeiro, o transporte dos corpos das 21 vítimas do incêndio para São José dos Campos deve ocorrer até a tarde de amanhã, em avião da Força Aérea. Até o final da manhã de hoje, seis corpos já foram identificados no IML de São Luís.(Ubirajara Junior)

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