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Feldman reclama de omissão quanto à mudança do clima

Agência Câmara - 21 de agosto de 2003 - 16:30

O Executivo e o Legislativo, com algumas exceções, têm sido omissos em relação à questão das mudanças climáticas. A afirmação foi feita pelo secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, ex-deputado Fábio Feldman, na audiência pública que discute o seqüestro de carbono, que está sendo realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias.
Feldman defendeu a criação de um marco regulatório para que as empresas que fizessem hoje reduções voluntárias de carbono tivessem, mais tarde, algum mecanismo de compensação. Além disso, sugere, “o Congresso poderia criar uma comissão de acompanhamento de mudanças climáticas que fizesse pressão junto ao Governo Federal para o engajamento de órgãos do Executivo em torno do assunto”.

O MDL
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), firmado no Protocolo de Quioto, é a única proposta que avançou nos últimos anos, segundo Feldman, e a grande discussão hoje é sobre a fixação de metas.
Ele explicou que os países em desenvolvimento não estão obrigados a diminuir a emissão de gases, mas podem participar voluntariamente do acordo de Quioto por meio do MDL. Desta maneira, quando empresas de países em desenvolvimento aplicarem recursos em um projeto para redução de emissão de gases, cada tonelada de carbono neutralizada valerá um certificado de emissão reduzida (CER) - também chamado de crédito de carbono -, que poderá ser vendido às nações ricas. Os créditos comprados poderão ser usados pelos países desenvolvidos para provar que cumpriram parte de seu compromisso.

CALOR NA FRANÇA
O secretário avaliou ainda que o impacto das mudanças climáticas sobre as futuras gerações será muito grande. Ele lembrou a onda de calor que vem ocorrendo na França, o que pode provocar, em sua visão, uma mobilização da opinião pública internacional em torno do tema.

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