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Geral

Federação diz que lei não promoverá pesca predatória

Campo Grande News/ Marcelo Fernandes, do Corumbá On Line - 14 de abril de 2006 - 15:26

O presidente da Federação dos Pescadores de Mato Grosso do Sul, Estevão Miranda, explicou ao Corumbá On Line que o projeto de lei do deputado estadual Akira Otsubo não irá incentivar a pesca predatória nos rios estaduais, mas garante a existência da categoria. “A lei nos dá a tranqüilidade de saber que a nossa categoria vai continuar existindo, porque não podíamos dormir como pescadores e acordar com decretos extinguindo a atividade. Isso não seria justo”, afirmou.

Segundo ele, os equipamentos liberados pela legislação não causam agressões ao meio ambiente. “O anzol de galho, por exemplo, não é predatório. O Conpesca (Conselho Estadual de Pesca) aprovou o uso de 20 anzóis e 20 bóias por pescador, mas de repente, o Governo do Estado proibiu, numa decisão que não passou pelo Conselho”, observou. Miranda ressaltou que entidades como Embrapa e Ecoa – que têm assento no Conpesca – são favoráveis aos pescadores.

De acordo com o dirigente sindical, a liberação da cota de pescado não prejudica o estoque pesqueiro. “A própria natureza nos impõe limites”, disse. “O que distingue o pescador profissional do amador são os equipamentos que usamos para trabalhar e, proibí-los não seria justo para quem vive dessa atividade”.

Esta manhã, empresários ligados à Associação Corumbaense das Empresas de Turismo (Acert) realizaram um “navegaço de conscientização ambiental pelo rio Paraguai”, como definiu o presidente da entidade, Luiz Martins. Quatorze barcos-hotéis cruzaram simultaneamente o rio Paraguai – numa espécie de comboio e com buzinaço – na região do Porto Geral de Corumbá, num gesto, segundo os empresários, de alerta à sociedade local sobre as conseqüências que a legislação – aprovada em primeiro turno na Assembléia Legislativa – pode acarretar ao meio ambiente pantaneiro caso entre em vigor definitivamente, após segunda votação.

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