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É Tri-color: veja toda a trajetória do SP até o tri
O São Paulo venceu o Atlético Paranaense por 4 a 0 nesta quinta-feira à noite, no Morumbi, e conquistou o tricampeonato da Taça Libertadores da América.
Vencedor em 1992/1993 e agora em 2005, o São Paulo se tornou o único clube brasileiro a conquistar três vezes a competição. Amoroso, Fabão, Luisão e Diego Tardelli marcaram os gols da vitória do São Paulo sobre o Atlético Paranaense.
A trajetória do São Paulo na conquista do tricampeonato
O São Paulo iniciou a década de 90 de maneira consagradora. Campeão brasileiro, em 1991, o que lhe deu o direito de disputar a Taça Libertadores do ano seguinte, o time paulista viveu seu apogeu sob o comando de Telê Santana. Em campanhas difíceis, chegou ao bicampeonato da Libertadores e do Mundial Interclubes, em 1992/1993.
A trajetória vitoriosa do São Paulo na Libertadores começou em 1992, em que o outro representante do Brasil foi o Criciúma, que tinha sido campeão da Copa do Brasil. Os dois times ficaram no Grupo II, completado pelo Club Deportivo San José e Bolívar Independiente Unificada, ambos da Bolívia.
O regulamento do torneio previa que se classificavam os três primeiros colocados de cada grupo. Na segunda, terceira fase e semifinais, haveria confronto direto em jogos eliminatórios de ida e volta até que se conhecessem os dois finalistas.
O São Paulo iniciou a participação na Libertadores sem saber se priorizava essa competição ou o Estadual. No primeiro jogo, representado por um time misto, foi derrotado pelo Criciúma, em Santa Catarina, por 3 a 0.
Nas duas partidas seguintes, na altitude da Bolívia, já com o time completo, o São Paulo derrotou o San José por 3 a 0, em grande noite de Palhinha, autor dos três gols, e empatou com o Bolívar em 1 a 1.
O quarto jogo foi contra o Criciúma, no Morumbi, e o São Paulo devolveu a derrota do jogo em Santa Catarina, goleando por 4 a 0. Nas duas partidas de volta, contra os times bolivianos, realizadas no Morumbi, venceu o Bolívar por 2 a 0 e empatou com o San José em 1 a 1, classificando-se em segundo lugar no grupo para a segunda fase.
Fichas dos jogos da primeira fase
06/03/92 - Criciúma 3 x 0 São Paulo
Local: Estádio Heriberto Hulse - Criciúma - Santa Catarina (Brasil).
Árbitro: Renato Marsiglia (Brasil).
Criciúma: Alexandre; Sarandi, Vilmar, Wilson e Itá; Roberto Cavalo, Gelson, Grizzo e Vanderlei (Emerson); Zé Roberto (Adílson) e Jairo Lenzi.
São Paulo: Zetti; Gilmar, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Mona (Cafu), Pintado, Suélio e Eraldo (Raí); Catê e Palhinha.
Gols: Jairo Lenzi, Gélson, Adílson.
17/03/92 - San José 0 x 3 São Paulo
Local: Estádio Jesus Bermudez - Oruro (Bolívia)
Árbitro: Milton Villavicencio (Equador)
San José: Ruiz; Vargas, Quinteros, Oscar Flores e Troncoso; Mansilla (Villamil), Arias, Rioja e Valencia; Sanchez e Peña (Vacaflor).
São Paulo: Zetti; Gilmar (Macedo), Antonio Carlos, Ronaldo e Nelsinho; Pintado, Cafu, Suélio e Raí; Palhinha e Elivélton.
Gols: São Paulo - Palhinha (3).
20/03/1992 - Bolívar 1 x 1 São Paulo
Local: Estádio Hernando Silles - La Paz (Bolívia)
Árbitro: Jorge Orellana (Equador)
Bolívar: Trucco; Sandy, Jiguchi, Ferrufino e Rimba; Borja, Soria, Carlos Lopez e Uriti; F. Salinas (Hernandez) e Hirano.
São Paulo: Zetti; Adílson, Antonio Carlos, Ronaldo e Nelsinho; Pintado, Cafu, Suélio (Macedo) e Raí; Palhinha e Elivélton (Catê).
Gols: Hirano, Raí.
01/04/1992 - São Paulo 4 x 0 Criciúma
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Cláudio Vinicius Cerdeira (Brasil)
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Nelsinho; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha; Müller e Elivélton.
Criciúma: Alexandre; Sarandí, Wilmar, Wilson e Itá; Roberto Cavelo, Gelson (Paulo da Pinta), Grizzo e Vanderlei; Zé Roberto e Jairo Lenzi.
Gols: Raí, Palhinha, Elivélton, Müller.
07/04/1992 - São Paulo 1 x 1 San José
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Efigêneo Mateo Verdun (Paraguai)
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Nelsinho; Adilson, Pintado, Raí e Palhinha; Macedo e Elivélton.
San José: Ludueña; Nuñez, Guitierrez, Quinteros e Troncoso; Arias, Mansilla (Antelo), Rioja e Valencia; Sanchez (Condarco) e Peña.
Gols: Palhinha e Condarco
14/07/1992 - São Paulo 2 x 0 Bolívar
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Francisco Lamolina (Argentina)
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos (Sidnei), Ronaldo e Nelsinho; Adilson, Pintado, Raí e Palhinha; Macedo e Elivélton.
Bolíviar: Trucco; Montaño, Jiguchi, Olaechea e Rimba; Ferrufino, Borja, Carlos Lopez e Urruti; Sabino (Perazzo) e Hirano.
Gols: Antonio Carlos, Macedo.
O adversário na segunda fase foi o Nacional, do Uruguai. Na primeira partida, no Estádio Centenário, em Montevidéu, o São Paulo venceu por 1 a 0, em partida tumultuada - o goleiro Zetti foi expulso, juntamente com o uruguaio Nuñez.
Com este resultado, o São Paulo entrou com a vantagem do empate no segundo jogo, no Morumbi, mas derrotou novamente o time uruguaio, dessa vez por 2 a 0.
Ficha dos jogos da segunda fase
28/04/1992 - Nacional 0 x 1 São Paulo
Local: Estádio Centenário - Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: Enrique Marín (Chile)
Nacional: Seré; Gomez, Canals, Silva e Socca; Saralegui (Wanchope), Lemos, Borges e O'Neill (Nunez); Dely Valdez e Garcia.
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha; Macedo (Alexandre) e Elivélton.
Gol: Elivélton.
06/05/1992 - São Paulo 2 x 0 Nacional
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Juan F. Escobar (Paraguai)
São Paulo: Alexandre; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo (Ronaldo Luiz) e Ivan; Adilson (Suélio), Pintado, Raí e Palhinha; Müller e Elivélton.
Nacional: Seré; Pinto Saldaña, Moncecchi, Ruben Silva e Soca; Mendez, Saralegui, Gutierrez e Lemos (Borges); Dely Valdez e Garcia (Gonzales).
Gols: Ronaldo, Antonio Carlos.
Classificado para a terceira fase, o São Paulo teve novamente o Criciúma como adversário. Em dois jogos muito bem disputados, o São Paulo ficou com a vaga para as semifinais. No primeiro jogo, no Morumbi, o São Paulo venceu por 1 a 0. Em Criciúma, houve empate em 1 a 1.
Ficha dos jogos da terceira fase
13/05/1992 - São Paulo 1 x 0 Criciúma
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Renato Marsiglia (Brasil)
São Paulo: Alexandre; Cafú, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha; Müller e Rinaldo (Macedo).
Criciúma: Alexandre; Sarandí, Wilmar, Wilson e Itá; Roberto Cavelo, Gelson, Paulo da Pinta e Vanderlei (Adílson); Everaldo e Jairo Lenzi.
Gol: Macedo.
20/05/1992 - Criciúma 1 x 1 São Paulo
Local: Estádio Heriberto Hulse - Criciúma - Santa Catarina (Brasil)
Árbitro: Cláudio Vinicius Cerdeira (Brasil)
Criciúma: Alexandre; Sarandi, Vilmar, Wilson e Jairo Santos; Roberto Cavalo, Gelson, Grizzo (Everaldo) e Vanderlei (Adilson); Soares e Jairo Lenzi.
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha; Müller e Rinaldo (Ronaldo Luiz).
Gols: Soares, Palhinha.
Nas semifinais, o São Paulo enfrentou o Barcelona do Equador. No primeiro jogo, vitória categórica do tricolor paulista por 3 a 0, o que lhe dava o direito de perder até por dois gols de diferença em Guaiaquil, o que acabou acontecendo. O Barcelona venceu por 2 a 0, mas a vaga na final ficou com o São Paulo.
27/05/1992 - São Paulo 3 x 0 Barcelona
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Francisco Lamolina (Argentina)
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson (Suélio), Pintado, Müller e Palhinha (Sidnei); Macedo e Rinaldo.
Barcelona: Cevallos; Bravo, Monzon, Montanero e Alvicivar; Bernucio, Rosero, Ínsua e Muñoz; Tenório (Gavica) e Gilson.
Gols: Müller, Palhinha, Rinaldo.
03/06/1992 - Barcelona 2 x 0 São Paulo
Local: Estádio Isidro Romero - Guaiaquil (Equador)
Árbitro: Ernesto Filippi (Uruguai)
Barcelona: Cevallos; Freddy Bravo, Montanero, Monzon e Alcivar (Benitez); Rossero (David Bravo), Bernuncio, Ínsua e Gavica; Muñoz e Gilson.
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Adílson e Ronaldo; Suélio, Pintado, Raí (Macedo) e Palhinha; Müller e Rinaldo (Sidnei).
Gols: Gavica, Gílson.
A decisão da Taça Libertadores da América seria marcada outra vez por confronto entre brasileiros e argentinos - São Paulo x Newell's Old Boys. No primeiro jogo, em Rosário, na Argentina, o Newell's Old Boys venceu por 1 a 0.
Na segunda e decisiva partida, no Morumbi, o time argentino jogou recuado para garantir o empate que lhe daria o título - vitória do São Paulo por diferença de um gol levaria a decisão para a cobrança de pênaltis. O São Paulo passou o jogo todo atacando, na tentativa de superar a retranca do adversário, mas só conseguiu seu gol a sete minutos do fim, em pênalti convertido por Raí.
A decisão foi mesmo para os pênaltis - e o São Paulo levou a melhor. Na primeira cobrança, Berizzo bateu e perdeu. Na seqüência, marcaram Raí, Zamora, Iván e Llop, até que Ronaldão bateu e Scoponi defendeu. Nas cobranças seguintes, porém, Mendoza chutou para fora e Cafu converteu. Depois, foi a vez de Zetti brilhar denfendendo a cobrança de Gamboa. O São Paulo era o campeão da Libertadores da América - no final do ano, seria também campeão mundial interclubes superando o Barcelona.
Fichas dos jogos da decisão
10/06/1992 - Newell's Old Boys 1 x 0 São Paulo
Local: Estádio Gigante de Arroyto Cardiviola - Rosário (Argentina)
Árbitro: Hernan Silva (Chile)
Newell's Old Boys: Scoponi; Raggio, Gamboa, Pochettino e Saldaña; Berti, Berizzo, Martino (Garfagnoli) e Zamora; Mendoza (Domizi) e Lunari.
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha (Macedo); Müller e Elivélton.
Gol: Berizzo.
17/06/1992 - São Paulo 1 x 0 Newell's Old Boys
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: José J. Torres (Colômbia)
São Paulo: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha; Müller (Macedo) e Elivélton.
Newell's Old Boys: Scoponi; Llop, Gamboa, Pochettino e Saldaña; Berti, Berizzo, Martino (Domizi) e Zamora; Mendoza e Lunari.
Gol: Raí.
Disputa por pênaltis:
São Paulo: convertidos: Raí, Ivan e Cafu; desperdiçou: Ronaldo.
Newell's Old Boys: convertidos: Zamora e Llop; desperdiçaram: Berizzo, Mendoza e Gamboa.
Em 1993, a conquista do bicampeonato
Campeão em 1992, o São Paulo estava automaticamente classificado para entrar na segunda fase em 1993. Os outros representantes do Brasil foram o Flamengo, campeão brasileiro, e o Internacional, campeão da Copa do Brasil.
O adversário que coube ao São Paulo na segunda fase foi exatamente o Newell's Old Boys, a quem derrotara na decisão de 1992. No primeiro jogo, em Rosário, vitória dos argentinos por 2 a 0. No Morumbi, o São Paulo goleou por 4 a 0 e se classificou para a terceira fase, em que o adversário seria o Flamengo.
07/04/1993 - Newell's Old Boys 2 x 0 São Paulo
Local: Estádio Independência - Rosário (Argentina)
Árbitro: Juan Escobar (Paraguai)
Newell's Old Boys: Scoponi; Saldaña, Llop, Pochetinho e Berizzo; Martino, Berti, Castagno e Mendoza (Odriozola); Zamora e Cozonni (Navarro).
São Paulo: Zetti; Vítor, Válber, Ronaldo e André Luiz; Adílson, Dinho, Pintado e Cafu; Müller e Palhinha.
Gols: Cozzoni, Mendoza.
14/04/1993 - São Paulo 4 x 0 Newell's Old Boys
Local: Estádio Municipal Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
Árbitro: Ernesto Fillipi (Uruguai)
São Paulo: Zetti; Vítor, Ronaldo (Válber), Lula (André Luiz) e Ronaldo Luiz; Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Müller e Palhinha.
Newell's Old Boys: Scoponi; Saldaña, Llop, Pochetinho e Berizzo; Martino, Berti (Garfangnoli), Castagno e Mendoza; Zamora e Cozonni (Odriozola).
Gols: Raí (2), Dinho, Cafu.
O Flamengo havia sido campeão do seu grupo na primeira fase e superado o Minerven, da Venezuela, na segunda fase. O confronto então entre São Paulo e o rubro-negro carioca valeria uma vaga nas semifinais, que foi conseguida depois de dois grandes jogos.
No Maracanã, em partida igual, houve empate em 1 a 1, gols de Palhinha e Nélio. Mas, no Morumbi, o São Paulo fez prevalecer a sua superioridade e venceu por 2 a 0, com gols de Muller e Cafu, classificando-se assim para as semifinais contra o Cerro Porteño, do Paraguai.
21/04/1993 - Flamengo 1 x 1 São Paulo
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã) - Rio de Janeiro (Brasil)
Árbitro: Manuel Serapião Filho (Brasil)
Flamengo: Gilmar; Charles Guerreiro (Fabinho), Wilson Gottardo, Rogério e Josicler; Uidemar, Marquinhos, Jünior e Nélio; Paulo Nunes e Gaúcho (Nílson).
São Paulo: Zetti; Vítor, Gilmar, Válber e Ronaldo Luiz; Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Müller e Palhinha (Catê).
Gols: Nélio, Palhinha.
28/04/1993 - São Paulo 2 x 0 Flamengo
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Renato Marsiglia (Brasil)
São Paulo: Zetti; Vítor, Gilmar, Váber e Ronaldo Luiz; Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Müller e Palhinha.
Flamengo: Gilmar; Fabinho, Wilson Gottardo, Júnior Baiano e Rogério; Uidemar, Marquinhos, Júnior e Nélio; Marcelinho Carioca (Paulo Nunes) e Gaúcho (Djalminha).
Gols: Müller, Cafu.
O São Paulo se classificou para a final vencendo o Cerro Porteño por 1 a 0 no Morumbi e garantindo a vaga com um empate em 0 a 0 em Assunção. Pela segunda vez, o time paulista iria decidir o título da Libertadores.
Ficha dos jogos das semifinais
05/05/1993 - São Paulo 1 x 0 Cerro Porteño
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbí) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: Jorge Nieves (Uruguai)
São Paulo: Zetti; Vítor, Gilmar, Válber e Ronaldo Luiz; Dinho, Pintado,
Raí e Cafu; Müller e Palhinha.
Cerro Porteño: Mondragón; Capurro, Gamarra, Cristaldo e Dida; Alcaraz (André Duarte), Struway, Sotelo e Arce; Chavez e Villagra (Riveros).
Gol: Raí.
12/05/1993 - Cerro Porteño 0 x 0 São Paulo
Local: Estádio Defensores Del Chaco - Assunção (Paraguai)
Árbitro: Alberto Tejada (Peru)
Cerro Porteño: Mondragón; Capurro, Gamarra, Cristaldo e Dida; Struway, Sotelo (Balú), Villagra (Chavez) e Arce; Rossi e Ferreira.
São Paulo: Zetti; Vítor, Gilmar, Válber e Ronaldo Luiz; Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Müller e Palhinha.
Na final, o São Paulo teve como adversário o Universidade Católica do Chile, que havia eliminado o América de Cali nas semifinais. A primeira partida aconteceu no Morumbí. O Universidade Católica entrou em campo com um esquema de jogo altamente defensivo montado pelo treinador Ignacio Prieto, com o objetivo de conseguir o empate, o que acabou se revelando inútil. O São Paulo goleou por 5 a 1 e levou para o segundo jogo, em Santiago, uma grande vantagem - só não ficaria com o título, se perdesse por cinco gols de diferença.
O que acabou, previsivelmente, não acontecendo. O time do Universidade Católica venceu, mas por 2 a 0, e o São Paulo conquistou o bicampeonato da Taça Libertadores da América. Depois, em Tóquio, ficaria também com o bicampeonato do mundo, superando o Milan.
Fichas dos jogos da decisão
19/05/1993 - São Paulo 5 x 1 Universidade Católica
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) - São Paulo (Brasil)
Árbitro: José Torres (Colômbia)
São Paulo: Zetti; Vítor (Catê), Gilmar, Válber e Ronaldo Luiz (André Luiz); Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Müller e Palhinha.
Universidade Católica: Wirth; Romero, Váquez, Lopez (Barrera) e Contreras; Lunari, Lepe, Parraguez e Tupper; Perez (Reinoso) e Almada.
Gols: Vítor, Gilmar, Raí, Müller, Lopez (c), Almada.
26/05/1993 - Universidade Católica 2 x 0 São Paulo
Local: Estádio Nacional - Santiago (Chile)
Árbitro: Juan Escobar (Paraguai)
Universidade Católica: Wirth; Romero, Váquez, Contreras (Cardozo) e Parraguez; Lunari, Lepe, Barrera e Tupper (Reinoso); Perez e Almada.
São Paulo: Zetti; Vítor (Toninho Cerezzo), Gilmar, Válber e Marcos Adriano; Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Müller e Palhinha.
Gols: Lunari, Almada