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Diagnóstico ágil da COVID-19 permite otimizar a gestão de leitos hospitalares

Segundo o diretor do Instituto Emílio Ribas, identificação rápida da doença possibilita assistência veloz aos pacientes

Governo de SP - 28 de abril de 2020 - 11:40

Diagnóstico ágil da COVID-19 permite otimizar a gestão de leitos hospitalares

O tempo de definição do diagnóstico da COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus, é parte importante do processo de tratamento do paciente. Na última quinta-feira (23), o diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior, destacou a importância de a identificação para a COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus) contar com um tempo reduzido para otimizar o número de leitos no Estado.

“Nós estamos levando até 48 horas para o diagnóstico da enfermidade. Isso é uma evolução fantástica. Quando há um quarto para dois pacientes e não se sabe exatamente qual diagnóstico, é preciso mantê-los separados. Quando o diagnóstico é rápido, pode-se definir e colocar os dois pacientes com a mesma enfermidade juntos. Então, isso otimiza não só o número de leitos, mas também o que é feito quanto à paramentação, dando agilidade à assistência e racionalizando o uso dos EPIs”, explicou o gestor do Instituto Emílio Ribas, durante entrevista coletiva da última quinta-feira (23).

Protocolo de medicação

Em relação ao protocolo de medicação para os pacientes diagnosticados com COVID-19, o coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Paulo Menezes, abordou o posicionamento do Governo de São Paulo no tratamento.

“Seguimos as recomendações e notas técnicas do Ministério da Saúde em relação à doença. Soltamos uma nota técnica sobre a distribuição de cloroquina no Estado de São Paulo e há a possibilidade de uso principalmente em pacientes graves internados. Não existe ainda evidência clara científica de que isso ajude na recuperação desses pacientes”, disse o coordenador em entrevista coletiva da última quinta-feira (23).

“Vários estudos estão em andamento e estamos acompanhando isso. É uma prerrogativa dos médicos, junto com os pacientes decidir, se eles utilizarão esse recurso ou não”, acrescentou o coordenador de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde.

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