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Decisão do TSE ameaça candidaturas de André e Delcídio

Maristela Brunetto e Graciliano Rocha/Campo Grande News - 08 de junho de 2006 - 19:52

Depois da nova interpretação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que restringe as coligações partidárias nos estados, uma aliança nacional entre PT e PMDB pode ter um efeito devastador sobre os projetos dos dois candidatos que polarizam a disputa para o governo de Mato Grosso do Sul– André Puccinelli (PMDB) e Delcídio Amaral (PT): um dos dois terá que abrir mão da disputa, pois no entender do ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, partidos coligados no plano nacional não podem se enfrentar nos estados.

“Não é aceitável que coligados nacionais sejam antagônicos nos estados”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva para comentar os questionamentos feitos pelo PL que resultaram na nova interpretação. O ministro disse que não são mudanças, mas interpretação da legislação em vigor há muito tempo.

O PMDB não consegue fechar uma posição sobre as eleições porque o partido está rachado. Alguns integrantes, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney apóiam aliança com o PT e à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto uns defendem candidatura própria e há ainda o grupo que quer a legenda sem candidato para dar mobilidade aos candidatos a governador nas alianças regionais. Esse último grupo viu seus planos limitados com as novas posições do TSE.

No Estado, o PMDB busca coligação com PDT e PL, já tendo confirmado apoio de algumas legendas, como PPS. Sem poder fechar aliança declarada, Puccinelli chegou a falar em se “amasiar” com tucanos e pefelistas, outro projeto que pode levar um “banho de água fria”, uma vez que hoje o ministro disse que concumbinato não é permitido.

PDT e PL apóiam o PT no Governo Estadual, mas não fecharam posição sobre como vão se posicionar nas eleições. Diante das novas interpretações do TSE, todas as legendas estão adiando para próximo ao para o prazo limite- 30 de junho- as decisões sobre alianças.

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