A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas irá no dia 8 de junho ao presídio de Presidente Bernardes (SP) para ouvir o preso Marcos Camacho. Conhecido como Marcola, Camacho é líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A CPI decidiu deslocar-se até a penitenciária depois de ouvir os argumentos do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Abreu Filho. Segundo Saulo, a transferência de Marcola para ser ouvido no fórum criminal da Barra Funda, em São Paulo, como pretendia a CPI, seria uma operação muito complicada e comprometeria o trabalho que as autoridades estão realizando.

Medo
Em defesa da tese do secretário paulista, os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Alberto Fraga (PFL-DF) ponderaram que a comissão parlamentar deveria levar em conta a situação de insegurança e de medo que a ida de Marcola a São Paulo poderia causar na população.