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Consumidor agora pensa mais antes de comprar

Agência Brasil - 23 de julho de 2003 - 09:25

- Dados da Confederação Nacional da Indústria, divulgados hoje, revelam que os industriais estão desanimados com a perspectiva da economia em relação ao primeiro trimestre deste ano. Alguns números apontam o porquê. A utilização da capacidade instalada está em 68%. Esse patamar é o menor desde 1999. Os estoques de produtos finais, na avaliação dos empresários, também estão acima do patamar esperado, 50%. No entanto, registra-se 54,2%, um recorde.
A expectativa dos empresários em relação à economia nos próximos seis meses. Do total das empresas 56,% acreditam que a economia vai melhorar, contra 60,2% em abril. Os empresários estão menos otimistas com a própria atividade: a projeção de êxito passou de 41,3% para 32,9%.
Apesar das exportações serem o principal fator da demanda, nem ela passou ilesa. Em abril, 56,3% das empresas esperavam que as vendas externas cresceriam. Já na última pesquisa da CNI, 54,1% continuam com o mesmo prognóstico.
A Sondagem Industrial do segundo trimestre de 2003 divulgada hoje pela Confederação Nacional das Indústrias(CNI), revelou números negativos quando comparados com o primeiro trimestre do ano. A utilização da capacidade instalada, por exemplo,
A esperada recuperação do nível de atividade industrial não ocorreu. A produção e as vendas industriais voltaram a cair. Indicadores como o de evolução da produção e do faturamento se situaram abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando diminuição. Mas, na comparação com o primeiro trimestre do ano o movimento de redução das vendas e da produção não caiu mantendo-se na mesma intensidade.
Outros grandes problemas enfrentados atualmente pelo setor industrial tem sido a elevada carga tributária, as taxas de juros e a falta de demanda. Como resultado destas frustrações as empresas industriais registraram novo recorde no acúmulo de estoques de produtos finais.
O indicador de evolução de produtos finais registrou 54,2 pontos acima do nível planejado pelos empresários. Isso justifica a falta de otimismo dos empresários industriais. Mas ainda assim, espera-se, de um modo geral, uma melhoria da situação dos negócios para os próximos seis meses.(Lívia Albernaz)

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